Ontem fui ver o UBUs
Dança
Humor
Folclore
Crítica
Música
Cor
Movimento
Sátira
… imperdível!
PS: A peça será reposta, no Porto, em Setembro. Fiquem atentos!
UBUs
Um contributo para a desdramatização da pátria
de ALFRED JARRY
tradução e dramaturgia LUÍSA COSTA GOMES
encenação RICARDO PAIS
cenografia PEDRO TUDELA
figurinos BERNARDO MONTEIRO
canções SÉRGIO GODINHO
desenho de luz NUNO MEIRA
desenho de som FRANCISCO LEAL
criação e preparação rítmica MIQUEL BERNAT
danças tradicionais MARGARIDA MOURA
consultoria mágica LUÍS DE MATOS
lutas e marchas militares MIGUEL ANDRADE GOMES
preparação vocal e elocução JOÃO HENRIQUES
elenco
ALBERTO MAGASSELA Ladislau, Mathias de Konigsberg, Empalador, Conselheiro, Empalador Girão, Comandante do Navio
ANTÓNIO DURÃES Rei Venceslau, Memnon, Urso
EMÍLIA SILVESTRE Dona Ubu
IVO ALEXANDRE Boleslau, Empalador, Camponês, Magistrados, Czar Alexis
JOANA MANUEL Rainha Rosimunda, Consciência
JOÃO CASTRO Parvolau
JOÃO REIS Dom Ubu
JORGE VASQUES Conjurado, Empalador, Estanislau Leczinski, Financeiros, General Lascy
LÍGIA ROQUE Dona Ubu
MICAELA CARDOSO Dona Ubu
PAULO FREIXINHO Capitão Bostura, Camponês
PEDRO ALMENDRA Conjurado, Empalador, Camponês, Nobres, Empalador Cotica
PEDRO PERNAS Conjurado, Empalador, Cavalo das Phynanças, Escrivão, Conselheiro, Empalador Cunha
ANTÓNIO SÉRGIO Nicolau Rensky, João Sobieski
produção TNSJ
"Num gesto assinalável e inédito entre nós, Luísa Costa Gomes traduziu o ciclo Ubu, verdadeira máquina de guerra a partir da qual Alfred Jarry (1873-1907) rasgou novas vias para o teatro moderno. Da tradução das peças ubuescas destilou-se uma dramaturgia que pretende realçar a essência paródica, caótica, gargantuesca e ressumante de hormona amoral do primeiro Ubu (Rei Ubu/1896). Se todo o Ubu é sobre todo o poder, sobretudo o pequeno poder, do contínuo, do professor, da mulher sobre o homem, mas também do rei sobre os súbditos e vice-versa, do homem sobre o homem e da cobiça sobre todos eles, Ubu(s) não é certamente uma "tematização", nem uma "reflexão", nem uma "meditação". É uma curtição-revisitação do universo de Jarry, construindo a partir dele uma espécie de acto de variedades musical, disruptivo, questionando as verdades feitas: do Teatro, do poder e seus abusos. Féerie montada no ambiente sujo de uma feira muito popular, o espectáculo será o que podermos criar a partir da ilusão de liberdade absoluta com que nos desculpamos de tantas tiranias."
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