A beleza da simplicidade
Tenho sempre tendência para gostar dos filmes que a critica nacional da especialidade não gosta. Paris (ver vídeo no post anterior), o último filme de Cédric Klapisch (realizador de “A Residência Espanhola” e “As Bonecas Russas”), é mais um desses casos.
Ele relembra-nos como as coisas simples podem ser belas; como as coisas comuns têm encanto; como é preciosa a vida – facto que tantas vezes, com as preocupações e aborrecimentos do dia-a-dia, nos esquecemos.
Pierre é um jovem bailarino que sabe que está doente. Precisa de um transplante cardíaco que lhe dará 60% de hipóteses de sobreviver. 40% de probabilidades de morrer fazem-no ver a vida de outra maneira, olhar – literalmente – a vida à sua volta com outros olhos. Literalmente, porque é do seu apartamento, num último andar de um prédio de Paris, que ele observa a existência dos outros, que o realizador nos vai dando a conhecer num cruzar de acasos: do pragmático professor universitário em crise existencial que se apaixona pela aluna que mora de fronte de Pierre; do ex-companheiro da fruteira do bairro com quem a irmã de Pierre se vem a envolver; do refugiado cujo irmão é utente dos serviços desta, a narrativa vai-se desenrolando numa teia repleta de sentido de humor, com o lindíssimo pano de fundo que é a Cidade da Luz.
Ele relembra-nos como as coisas simples podem ser belas; como as coisas comuns têm encanto; como é preciosa a vida – facto que tantas vezes, com as preocupações e aborrecimentos do dia-a-dia, nos esquecemos.
Pierre é um jovem bailarino que sabe que está doente. Precisa de um transplante cardíaco que lhe dará 60% de hipóteses de sobreviver. 40% de probabilidades de morrer fazem-no ver a vida de outra maneira, olhar – literalmente – a vida à sua volta com outros olhos. Literalmente, porque é do seu apartamento, num último andar de um prédio de Paris, que ele observa a existência dos outros, que o realizador nos vai dando a conhecer num cruzar de acasos: do pragmático professor universitário em crise existencial que se apaixona pela aluna que mora de fronte de Pierre; do ex-companheiro da fruteira do bairro com quem a irmã de Pierre se vem a envolver; do refugiado cujo irmão é utente dos serviços desta, a narrativa vai-se desenrolando numa teia repleta de sentido de humor, com o lindíssimo pano de fundo que é a Cidade da Luz.
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