O Casúlo
Lunata escovou os cabelos, tantas vezes, até o ultimo lhe cair.
Apanhou-os do chão, uniu-os e tricotou-os horas a fio.
Não dormiu. Não comeu. Não viu a luz do sol, nem a da Lua nascerem. Não falou com ninguém, não olhou, lá no alto, a sua cratera.
Teceu com obstinada determinação uma teia compacta em forma de casulo onde, quase finalizada, se enfiou. Já lá dentro, selou-a com os últimos pontos e apagou-se da vida da Terra. Adormeceu; até que a Primavera a viesse despertar.
Apanhou-os do chão, uniu-os e tricotou-os horas a fio.
Não dormiu. Não comeu. Não viu a luz do sol, nem a da Lua nascerem. Não falou com ninguém, não olhou, lá no alto, a sua cratera.
Teceu com obstinada determinação uma teia compacta em forma de casulo onde, quase finalizada, se enfiou. Já lá dentro, selou-a com os últimos pontos e apagou-se da vida da Terra. Adormeceu; até que a Primavera a viesse despertar.
Etiquetas: Lunata
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