Um salto para o abismo
Embora o wrestling nunca fosse uma temática, à priori, que me movesse a ir ao cinema, a tão elogiada performence de Mickey Rourke despertou-me interesse por ver o filme “The Wrestler”. Rourke voltou em grande aos ecrãs. Até fisicamente falando! (Quem o viu em “Nove Semanas e Meia” e quem o vê!). Mas não menos importante neste filme é a interpretação de Marisa Tomei que nele experimenta uma exposição imensa.
Randy (Mickey Rourke) confrontado, devido a um ataque cardíaco, com a incapacidade de voltar a fazer a única coisa que sabe, o wrestling, experimenta uma nova vida que à partida lhe parecia inconcebível, mas da qual, surpreendentemente, até gosta. Mas, quando nos afectos as coisas falham, ele parece desprender-se do valor da existência e arriscar tudo, experimentando um salto para o abismo. Ao menos aí, ele terá aplausos.
É um filme que retrata uma realidade muito americana, mas que nos fala também de afectos (não são eles, afinal, o mais importante na vida e o que nos faz agarrarmo-nos a ela?) e cujas interpretações dos dois actores principais nos prendem, fazendo-nos suportar a violência e a estupidez que é este desporto.
Randy (Mickey Rourke) confrontado, devido a um ataque cardíaco, com a incapacidade de voltar a fazer a única coisa que sabe, o wrestling, experimenta uma nova vida que à partida lhe parecia inconcebível, mas da qual, surpreendentemente, até gosta. Mas, quando nos afectos as coisas falham, ele parece desprender-se do valor da existência e arriscar tudo, experimentando um salto para o abismo. Ao menos aí, ele terá aplausos.
É um filme que retrata uma realidade muito americana, mas que nos fala também de afectos (não são eles, afinal, o mais importante na vida e o que nos faz agarrarmo-nos a ela?) e cujas interpretações dos dois actores principais nos prendem, fazendo-nos suportar a violência e a estupidez que é este desporto.
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