CRÓNICAS DA ABELHA MAIA EM MISSÃO HUMANITÁRIA – QUÉNIA: Crónica 4 (cont.)
O que faco no terreno...
Sempre que vou ao terreno, procuro visitar os 4 programas em curso, mas ate hoje so visitei 3.
Ir ao hospital e sempre uma experiencia dificil.
Da primeira vez que fui o que mais me impressionou foi saber qual e taxa de seropositivos na regiao. Cerca de 30%! E nas enfermarias do hospital... 75%! Impressionante! (Mais uma razao para assinar a peticao em: www.msf.org).
No hospital temos uma Clinica HIV – onde queremos iniciar o tratamento ARV dos doentes com sida.
Ainda com um cariz medico temos um programa de combate a tuberculose. Apoiamos a equipa distrital na supervisao de 25 centros de saude e estamos a iniciar uma experiencia numa ilha – Rusinga - com cerca de 20 mil habitantes, em que pretendemos que a comunidade assuma parte das tarefas normalmente confiadas aos centros de saude.
Tambem incentivamos a construcao de poços comunitarios numa das divisoes de Homa Bay – cerca de 20 poços, em que a MSF fornece os materiais, supervisiona os trabalhos e a comunidade participa com a mao-de-obra. Pretende-se combater as doencas transmitidas pelo consumo de agua nao potavel – normalmente vinda de charcos formados com a agua da chuva...
Por fim, e foi aqui que eu consegui “entrar” – IPP farmacia para os doentes internados no hospital. E frequente haver falhas no aprovisionamento de medicamentos no hospital. Os precos praticados nas farmacias privadas sao muito altos. A MSF iniciou em 1999 um projecto em conjunto com o hospital para a criacao de uma farmacia que funciona com o pessoal do hospital. O objectivo e garantir a disponibilidades de medicamentos a precos acessiveis aos pacientes mais carenciados. Ora, a MSF tem fornecido os medicamentos gratuitamente, mas esta chegada a altura de “passar o testemunho”. Para tal e necessario assinar um “Memorandum of understanding” e definir qual a taxa de recuperacao de custos pretendida, estabelecer qual vai ser a participacao da MSF no futuro (qual a lista de medicamentos que continua a ser fornecida gratuitamente) criar uma serie de procedimentos de controlo interno, quer de stocks, quer de movimento de fundos, etc, etc. Bem, mas antes e preciso compreender o que se passa no armazem, quais sao os medicamentos que vem da MSf e que vem directamente do Governo... Uma barafunda! E este o meu desafio nos proximos tempos!
Entretanto continuo a fazer a supervisao financeira e administrativa do Programa Homa Bay, incluindo os projectos que ja falei.
Sempre que vou ao terreno, procuro visitar os 4 programas em curso, mas ate hoje so visitei 3.
Ir ao hospital e sempre uma experiencia dificil.
Da primeira vez que fui o que mais me impressionou foi saber qual e taxa de seropositivos na regiao. Cerca de 30%! E nas enfermarias do hospital... 75%! Impressionante! (Mais uma razao para assinar a peticao em: www.msf.org).
No hospital temos uma Clinica HIV – onde queremos iniciar o tratamento ARV dos doentes com sida.
Ainda com um cariz medico temos um programa de combate a tuberculose. Apoiamos a equipa distrital na supervisao de 25 centros de saude e estamos a iniciar uma experiencia numa ilha – Rusinga - com cerca de 20 mil habitantes, em que pretendemos que a comunidade assuma parte das tarefas normalmente confiadas aos centros de saude.
Tambem incentivamos a construcao de poços comunitarios numa das divisoes de Homa Bay – cerca de 20 poços, em que a MSF fornece os materiais, supervisiona os trabalhos e a comunidade participa com a mao-de-obra. Pretende-se combater as doencas transmitidas pelo consumo de agua nao potavel – normalmente vinda de charcos formados com a agua da chuva...
Por fim, e foi aqui que eu consegui “entrar” – IPP farmacia para os doentes internados no hospital. E frequente haver falhas no aprovisionamento de medicamentos no hospital. Os precos praticados nas farmacias privadas sao muito altos. A MSF iniciou em 1999 um projecto em conjunto com o hospital para a criacao de uma farmacia que funciona com o pessoal do hospital. O objectivo e garantir a disponibilidades de medicamentos a precos acessiveis aos pacientes mais carenciados. Ora, a MSF tem fornecido os medicamentos gratuitamente, mas esta chegada a altura de “passar o testemunho”. Para tal e necessario assinar um “Memorandum of understanding” e definir qual a taxa de recuperacao de custos pretendida, estabelecer qual vai ser a participacao da MSF no futuro (qual a lista de medicamentos que continua a ser fornecida gratuitamente) criar uma serie de procedimentos de controlo interno, quer de stocks, quer de movimento de fundos, etc, etc. Bem, mas antes e preciso compreender o que se passa no armazem, quais sao os medicamentos que vem da MSf e que vem directamente do Governo... Uma barafunda! E este o meu desafio nos proximos tempos!
Entretanto continuo a fazer a supervisao financeira e administrativa do Programa Homa Bay, incluindo os projectos que ja falei.
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© Abelha Maia
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