CRÓNICAS DA ABELHA MAIA EM MISSÃO HUMANITÁRIA – QUÉNIA: Crónica 5 (cont.)
Ndombolo.!
Desde que mudei de casa, ou seja, ha duas semanas que deixei de ser eu a escolher a musica que ouço. Mesmo por tras do nosso condominio ha um hotel. No hotel ha um restaurante ao ar livre. No restaurante come-se “nyama choma”, ou seja, churrasco. Enquanto se come ha musica ao vivo e pode-se dancar. E “o que esta a dar” por estas bandas é o Ndombolo, uma dança originaria do Congo (Zaire). Trata-se de uma invençao dos miudos de rua de Kinshasa. Ha quem diga que pretendem reproduzir o andar dos chimpanzés. Outros dizem que é a imitaçao do antigo presidente Laurant Kabila, que andava de uma forma muito peculiar.
De qualquer forma ja da para ver como se dança o ndombolo, nada dificil!
Bem, como estava a dizer, todas as quartas, sextas, sabados e domingos entre as oito e as onze da noite temos musica congolesa intervalada com o novo disco da Brenda Fassy. Para ouvir os meus discos so ha uma solucao: por a musica em “altos berros”!
Para ser sincera, nao posso falar em ouvir a musica que escolhi. Nao sou eu que decido. É a selecçao de musica que os meus amigos fizeram e me enviaram....
Ah, e os livros tambem!
Resumindo, estao-me a fazer a lavagem ao cerebro e a transformar-me num ser a imagem e semelhanca deles! Daqui a alguns meses, vamos ver se gostam do resultado....
Desde que mudei de casa, ou seja, ha duas semanas que deixei de ser eu a escolher a musica que ouço. Mesmo por tras do nosso condominio ha um hotel. No hotel ha um restaurante ao ar livre. No restaurante come-se “nyama choma”, ou seja, churrasco. Enquanto se come ha musica ao vivo e pode-se dancar. E “o que esta a dar” por estas bandas é o Ndombolo, uma dança originaria do Congo (Zaire). Trata-se de uma invençao dos miudos de rua de Kinshasa. Ha quem diga que pretendem reproduzir o andar dos chimpanzés. Outros dizem que é a imitaçao do antigo presidente Laurant Kabila, que andava de uma forma muito peculiar.
De qualquer forma ja da para ver como se dança o ndombolo, nada dificil!
Bem, como estava a dizer, todas as quartas, sextas, sabados e domingos entre as oito e as onze da noite temos musica congolesa intervalada com o novo disco da Brenda Fassy. Para ouvir os meus discos so ha uma solucao: por a musica em “altos berros”!
Para ser sincera, nao posso falar em ouvir a musica que escolhi. Nao sou eu que decido. É a selecçao de musica que os meus amigos fizeram e me enviaram....
Ah, e os livros tambem!
Resumindo, estao-me a fazer a lavagem ao cerebro e a transformar-me num ser a imagem e semelhanca deles! Daqui a alguns meses, vamos ver se gostam do resultado....
Pole, pole...
Pois é, passei uma semana de super repouso em Lamu. Foi um corte completo com Nairobi cosmopolita.
Logo a chegada ao aeroporto, senti o calor a rodear a minha pele!
O aeroporto fica na ilha de Manda, separada da ilha de Lamu por um canal. Mal nos dirigimos ao cais fomos logo abordadas por um grupo de “beach boys”. Apanhamos o “ferry”, pequeno barco a motor com problemas de arranque. Durante os minutos que durou a viagem um dos tripulantes ia a fazer a ligaçao entre 2 fios... Quando ele largava os fios (ou seria o tubo da gasolina?) o barco começava a soluçar....
A medida que o barco se aproximava do outro lado, começava a ver-se a agitaçao no cais. As casas altas e brancas, os terraços, as ruas muito estreitas e ... os burros! Tantos burros!
Na avenida ao longo do cais, um carro azul. O unico carro na ilha. E a unica rua suficientemente larga para o carro e cerca de 200 m. de comprimento.
Bem, mas la chegamos e os rapazes começaram a mostrar as pousadas... Apos cerca de uma hora a andar pelas ruas estreitas, escuras, rodeadas de paredes muito altas, sempre a subir e a descer escadas, la nos decidimos por uma casa – Amu House.
Uma bela casa do sec. XVI, muito bem restaurada, decorada com velharias locais. A porta esculpida em madeira escura, com aspecto pesado, caracteristica das casas de Lamu. As paredes em blocos de coral e em gesso branco, decoradas com pequenos nichos, altos e baixos relevos... Tres andares, nos escolhemos o ultimo, servidas por um enorme terraço, com enormes esteiras, donde se viam as outras casas brancas com terraços e telhados em colmo (makuti)...
O quarto com duas camas antigas, mosquiteiros e uma ventoinha sempre ligada. O ruido de fundo da ventoinha, seco, constante, refrescante. Sem vidros nas janelas, so uns tecidos que abanavam com o vento....
Com aquele calor, decidimos dormir a sesta...
Pole, Pole... (devagar, devagar...)
Abelha Maia
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