CRÓNICAS DA ABELHA MAIA EM MISSÃO HUMANITÁRIA – QUÉNIA: Crónica 6 (cont.)
Rusinga...
Depois do almoço, la nos fizemos à estrada.
Depois do almoço, la nos fizemos à estrada.
Uma breve paragem no escritorio em Homa Bay, e continuamos a caminho de Rusinga. Cerca de 2 horas de estradao e, com o sol a desaparecer, cheguei à ilha.
A Ingrid estava à minha espera e acompanhou-me a casa. Uma casa em cimento, muito simples, entra-se para a sala de jantar, 2 quartos de cada lado, cortinas roxas, a cozinha ao fundo. Quartos de banho? As latrinas sao la fora! Nao lembra a ninguém por uma sanita dentro de casa. Que porcaria!
A Ingrid estava à minha espera e acompanhou-me a casa. Uma casa em cimento, muito simples, entra-se para a sala de jantar, 2 quartos de cada lado, cortinas roxas, a cozinha ao fundo. Quartos de banho? As latrinas sao la fora! Nao lembra a ninguém por uma sanita dentro de casa. Que porcaria!
Nao ha electricidade na ilha e telefone, ha um. Que funciona de vez em quando!
Como a noite se aproximava fomos fazer umas compritas para o jantar. Mesmo à entrada do nosso bairro havia uns quiosques. Iluminados por uns candeeiros a petroleo. A Ingrid encontrou umas amigas. Com um grande sorriso, perguntaram logo quem eu era.
De volta à nossa casinha, o Alfred estava à nossa espera. O Alfred é o motorista do jipe. É ele a companhia da Ingrid. Viajam juntos pela ilha, trabalham juntos e partilham a casa. Enquanto a Ingrid preparava o jantar, eu pus a mesa e o Alfred tentava abrir a garrafa de vinho que eu tinha trazido de Kisumu. Sem saca-rolhas é dificil...
Como a noite se aproximava fomos fazer umas compritas para o jantar. Mesmo à entrada do nosso bairro havia uns quiosques. Iluminados por uns candeeiros a petroleo. A Ingrid encontrou umas amigas. Com um grande sorriso, perguntaram logo quem eu era.
De volta à nossa casinha, o Alfred estava à nossa espera. O Alfred é o motorista do jipe. É ele a companhia da Ingrid. Viajam juntos pela ilha, trabalham juntos e partilham a casa. Enquanto a Ingrid preparava o jantar, eu pus a mesa e o Alfred tentava abrir a garrafa de vinho que eu tinha trazido de Kisumu. Sem saca-rolhas é dificil...
O jantar ja estava pronto – couve-repolho frita com tomate às rodelas e cebola! A rolha continuava imovel, verdadeiro obstaculo ao nosso prazer! Entao, tive uma ideia brilhante! Empurrar a rolha para dentro com uma faca! Tao simples! O resultado foi um pouco diferente do que estavamos à espera. Quando a Ingrid fez pressao para que a faca entrasse, o vinho saltou pela garrafa fora e espalhou-se pela sala... Mas ainda ficou pelo menos meio litro dentro da garrafa! Melhor que nada!
Abelha Maia
Abelha Maia
1 Comments:
Gostei e aguardo a continuação, só não percebi porque demoraram tanto tempo, a chegar à conclusão óbvia, que quando um objecto não quer sair é porque quer entrar.
Será que os personagens deste conto, em vez de inteligência Têm uma vaga ideia, ou é pura distracção? Talvez, a próxima crónica me tire de vez as dúvidas.
Enviar um comentário
<< Home