quarta-feira, agosto 03, 2005

Povo, que danças no rio

Se à uma e meia da manha, durante uma festa em minha casa, eu elevasse o volume da música a décibeis comparáveis ao do barulho do fogo de artifício que estoira lá fora, viriam, sem serem convidados, os vizinhos, os vizinhos dos vizinhos e até a polícia para me mandarem calar.
Estranha forma de povo, este, que areja a chanata esquecendo os calos da semana, que torce o pescoço até não poder mais da artrose, que dança as varizes madrugada adentro… para ver, contente, queimar os parcos euros da autarquia.


[10.07.05]