Desespero
Não sei se é possível explodir de tristeza, mas sinto-me a ceder. A avolumar-me, a inchar, a estalar, a rebentar, a fragmentar-me.
Vou encher o espaço com lembranças tuas. Vou pintar as paredes com o sangue da minha paixão. Vou espalhar pelo chão as vísceras do meu amor. Serei suicida. Serei bomba humana... pela causa em que acredito: o meu Alá, o meu Deus, o meu Amante. O Céu e o Inferno, o Branco e o Negro, o Tudo e o Nada, o Eu e o Tu.
Vou impregnar-me nas paredes das ruas, no chão das calçadas, nos oceanos do Terra, nas estrelas do cosmos. Estarei em toda a parte. Serei vista e falada. Notícia e gargalhada. E em cada pedaço de mim, Meu Amor, estarás tu, e eu descansarei, então, finalmente, em paz.
Vou encher o espaço com lembranças tuas. Vou pintar as paredes com o sangue da minha paixão. Vou espalhar pelo chão as vísceras do meu amor. Serei suicida. Serei bomba humana... pela causa em que acredito: o meu Alá, o meu Deus, o meu Amante. O Céu e o Inferno, o Branco e o Negro, o Tudo e o Nada, o Eu e o Tu.
Vou impregnar-me nas paredes das ruas, no chão das calçadas, nos oceanos do Terra, nas estrelas do cosmos. Estarei em toda a parte. Serei vista e falada. Notícia e gargalhada. E em cada pedaço de mim, Meu Amor, estarás tu, e eu descansarei, então, finalmente, em paz.
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