Desabafos: O coroar da Silly Season
No ultimo dia do mês de Agosto, no regresso a casa, depois de umas quantas voltas ao quarteirão em busca de estacionamento; de algumas tentativas de fazer encolher o carro e o enfiar num espaço mínimo; de ter equacionado tocar à campainha do vizinho para o fazer puxar o seu carro mais à frente; cansada, de mau humor e a rogar pragas ao São Bartolomeu a quem a Foz do Douro resolve todos os anos homenagear com festas de artesanato, acabo por colocar o carro, com os quatro piscas ligados, em frente a uma rampa para garagens.
Dirijo-me a casa, pego numa folha A4 e num marcador preto e escrevo, pateticamente, a letras gordas: “Estou no nº 511. As minhas desculpas pelo incomodo”. Deposito a nota no tablier do carro, entro novamente em casa, abro a janela, (convidando, desta forma, a mosquitada a fazer-me companhia) e preparo-me para um serão, verdadeiramente, em grande. De vigia.
Lá fora, no Passeio Alegre, o Quim Barreiros berra, idiotamente, como um bezerro desmamado: “Eu gosto de mamar… Eu gosto de mamar… Pois, eu acredito. Sei lá.
E parece que, assim, desta forma silly, acabou em cheio esta minha Silly Season.
Adenda: Às 23h, caridosamente, o dono das garagens abriu a excepção de me deixar guardar, lá, o carro. É bonita de mais para passar a noite à janela, como a carochinha, disse.
Ora, essa. E eu agradeço!
Dirijo-me a casa, pego numa folha A4 e num marcador preto e escrevo, pateticamente, a letras gordas: “Estou no nº 511. As minhas desculpas pelo incomodo”. Deposito a nota no tablier do carro, entro novamente em casa, abro a janela, (convidando, desta forma, a mosquitada a fazer-me companhia) e preparo-me para um serão, verdadeiramente, em grande. De vigia.
Lá fora, no Passeio Alegre, o Quim Barreiros berra, idiotamente, como um bezerro desmamado: “Eu gosto de mamar… Eu gosto de mamar… Pois, eu acredito. Sei lá.
E parece que, assim, desta forma silly, acabou em cheio esta minha Silly Season.
Adenda: Às 23h, caridosamente, o dono das garagens abriu a excepção de me deixar guardar, lá, o carro. É bonita de mais para passar a noite à janela, como a carochinha, disse.
Ora, essa. E eu agradeço!
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