A esperança, TEM de ser sempre a última a morrer
“…
55 já fiz, 56 vem a galope.
rico não serei, talvez remediado,
a soma do nada com o mais ou menos,
subtracção da nuvem no fim dos dias,
vazado bolso com um furo
a juros
no abismo.
…” [em MONÓLOGO DO SEM VINTÉM, de Paulinho Assunção, no blog Paulinho Assunção: Works]
Até ao dia, em que alguém, vai-se lá saber porquê, num impulso inexplicável, joga fora um talão do Euromilhões bojudamente premiado que, por um acaso igualmente inexplicável, cai aos pés do sem vintém.
A vida tem destas coisas: a única certeza é a certeza de não haverem certezas.
55 já fiz, 56 vem a galope.
rico não serei, talvez remediado,
a soma do nada com o mais ou menos,
subtracção da nuvem no fim dos dias,
vazado bolso com um furo
a juros
no abismo.
…” [em MONÓLOGO DO SEM VINTÉM, de Paulinho Assunção, no blog Paulinho Assunção: Works]
Até ao dia, em que alguém, vai-se lá saber porquê, num impulso inexplicável, joga fora um talão do Euromilhões bojudamente premiado que, por um acaso igualmente inexplicável, cai aos pés do sem vintém.
A vida tem destas coisas: a única certeza é a certeza de não haverem certezas.
Contado pela Sofia Bragança Buchholz em 16.12.06
4 Comments:
E aí tomaremos um vinho de sua escolha nas margens do Douro, com a lua do norte sobre a terceira margem do rio.
A única certeza é a dos 56... que já cá cantam!
Oh, meu caro Paulinho, já ouço o tilintar dos nosso copos!
;-)
mfc:
Eu nem essa tenho. Espero vir a tê-la, mas que venha com calma, com muita calma.
Beijinhos às gémeas ;-)
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