El Laberinto del Fauno (II)
Porque há vidas (des)encantadas e sim, as fadas existem!
Num mundo onde a realidade é violenta, sádica, cruel; onde morrem os que amamos e muito poucos estão dispostos a cantarem-nos canções de embalar; num cenário frio, degradado, sanguinário e assustador, o que resta a uma menina de treze anos senão a imaginação?
Nela existem fadas que lhe indicam o caminho, “papões” que morrem quando provas são superadas, portas que se abrem ao simples riscar do giz. Ofélia acredita, e nós, espectadores, miraculosamente, somos levados a isso também.
Paralelamente, assistimos a um cenário de guerra, de tortura, de medo. Mas também de resistência.
E, é de coração apertado que vemos Ofélia morrer. É com um embargo na voz que testemunhamos, finalmente, o seu sofrimento acabar. Mas também com um sorriso. É que a mortal Ofélia não é mais do que a Princesa Moanna - que viverá feliz para sempre - na eternidade.
Nela existem fadas que lhe indicam o caminho, “papões” que morrem quando provas são superadas, portas que se abrem ao simples riscar do giz. Ofélia acredita, e nós, espectadores, miraculosamente, somos levados a isso também.
Paralelamente, assistimos a um cenário de guerra, de tortura, de medo. Mas também de resistência.
E, é de coração apertado que vemos Ofélia morrer. É com um embargo na voz que testemunhamos, finalmente, o seu sofrimento acabar. Mas também com um sorriso. É que a mortal Ofélia não é mais do que a Princesa Moanna - que viverá feliz para sempre - na eternidade.
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