A Menina com Gatos na Cabeça (5)
Imagem: The Baroque Bohemian Cats Tarot/ © baba studio (Karen Mahony and Alex Ukolov)
Quem a visse, todas as tardes, passear por aquelas ruas estreitas, de pólo e calções de golf, pensaria, pela certa, tratar-se de uma menina rica, típica daquela zona chique da cidade.
Desconfiaria, porém, da sua sanidade mental quando a observasse em corridas rápidas e eficazes, como quem persegue uma presa, a ouvisse miar para o nada, ou espreguiçar-se, tranquilamente, aproveitando com gozo os últimos raios de sol.
Quando a noite caísse, quem a pudesse mirar atentamente, estranharia, com certeza, as suas pupilas escuras, redondas, enormes de dilatadas, o seu andar sorrateiro e gracioso, as suas gargalhadas, trocadas com as, aparentemente, inertes rochas marginais.
Julgariam-na louca, estranha, bizarra. Perigosa, até.
E jamais imaginariam, ser lá, nesses becos e sombras, que se escondem os seus amigos, aqueles que com ela partilham sete vidas, e que como ela se servem do crepúsculo para as viver.
Desconfiaria, porém, da sua sanidade mental quando a observasse em corridas rápidas e eficazes, como quem persegue uma presa, a ouvisse miar para o nada, ou espreguiçar-se, tranquilamente, aproveitando com gozo os últimos raios de sol.
Quando a noite caísse, quem a pudesse mirar atentamente, estranharia, com certeza, as suas pupilas escuras, redondas, enormes de dilatadas, o seu andar sorrateiro e gracioso, as suas gargalhadas, trocadas com as, aparentemente, inertes rochas marginais.
Julgariam-na louca, estranha, bizarra. Perigosa, até.
E jamais imaginariam, ser lá, nesses becos e sombras, que se escondem os seus amigos, aqueles que com ela partilham sete vidas, e que como ela se servem do crepúsculo para as viver.
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