Simão, o Encantador
Personagens:
• Simão, 6 anos
• Eu, (como narrador)
Cenário:
Um imprevisto faz com que o Simão tenha de passar o dia comigo e, à porta de casa, decidimos onde o vamos passar.
Montado numa bicicleta novinha, ele insiste em que ela nos acompanhe para qualquer dos lugares onde sugiro irmos. A adivinhar “o filme” que me espera – ter de carregá-la, o tempo todo, quando ele se fartasse do brinquedo – e depois de muito tentar despersuadi-lo, opto por argumento mais inteligente que é o de ela não caber na mala do carro.
Após várias, nada empenhadas, tentativas de a encaixar no limitado espaço da bagageira, ele insiste que a podemos levar dentro da viatura, na parte de atrás, ao seu lado. Eu, já a perder a paciência argumentativa, insisto que não, que não está ele a ver que não cabe?, ao que ele, charmoso e convincente, me responde:
Acção:
– Achas que não? Olha-me só para este corpinho bem feitinho… – faz um gesto ao longo do seu físico franzino – … ora, cabemos os dois, de certeza!
Depois desta, lá, enfio como posso a bicicleta no carro e dou comigo a pensar, seduzida (e divertida!), que se o tipo continuar assim, encantador e de refinado sentido de humor, vai, certamente, fazer um sucesso com as mulheres, quando crescer.
A ver vamos, a ver vamos…
• Simão, 6 anos
• Eu, (como narrador)
Cenário:
Um imprevisto faz com que o Simão tenha de passar o dia comigo e, à porta de casa, decidimos onde o vamos passar.
Montado numa bicicleta novinha, ele insiste em que ela nos acompanhe para qualquer dos lugares onde sugiro irmos. A adivinhar “o filme” que me espera – ter de carregá-la, o tempo todo, quando ele se fartasse do brinquedo – e depois de muito tentar despersuadi-lo, opto por argumento mais inteligente que é o de ela não caber na mala do carro.
Após várias, nada empenhadas, tentativas de a encaixar no limitado espaço da bagageira, ele insiste que a podemos levar dentro da viatura, na parte de atrás, ao seu lado. Eu, já a perder a paciência argumentativa, insisto que não, que não está ele a ver que não cabe?, ao que ele, charmoso e convincente, me responde:
Acção:
– Achas que não? Olha-me só para este corpinho bem feitinho… – faz um gesto ao longo do seu físico franzino – … ora, cabemos os dois, de certeza!
Depois desta, lá, enfio como posso a bicicleta no carro e dou comigo a pensar, seduzida (e divertida!), que se o tipo continuar assim, encantador e de refinado sentido de humor, vai, certamente, fazer um sucesso com as mulheres, quando crescer.
A ver vamos, a ver vamos…
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