Paradoxos
Hoje, acordei encaixada em ti, com a barriga sobre a tua anca esquerda e a cabeça sobre o teu braço, como tantas vezes adormeci, faz tempo. Tive a certeza da tua presença, do teu cheiro, da tua volumetria. Paradoxalmente, acordei assustada; com o édredon a fazer-te a vez. É que faz, também, tempo, Meu Amor, que infortunadamente não habitas os meus lençóis.
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