A Mulher sem Coração
Não gosto do Natal, Meu Amor. Lembro-me de ti. Recordo-me das tuas promessas, dos teus projectos, dos teus planos a dois. Dos teus beijos. Da rapidez como se extinguiram. Como brilharam em Dezembro para logo se apagarem em Março. Da incoerência das tuas palavras, contrárias ao tempo vivido: quentes no Inverno, gélidas, já, no Verão.
Não gosto do Natal; da solidão que sinto; da ausência das tuas mãos nas minhas. Da falta da tua voz, das canções, da lareira, do presépio, do filho que nunca chegamos a ter.
Não gosto do Natal, recorda-me o tempo em que, num desvario de paixão, te dei o meu melhor presente: arranquei do peito o coração e ofereci-to, para sempre, embrulhado carinhosamente em todo o meu amor.
Não gosto do Natal; da solidão que sinto; da ausência das tuas mãos nas minhas. Da falta da tua voz, das canções, da lareira, do presépio, do filho que nunca chegamos a ter.
Não gosto do Natal, recorda-me o tempo em que, num desvario de paixão, te dei o meu melhor presente: arranquei do peito o coração e ofereci-to, para sempre, embrulhado carinhosamente em todo o meu amor.
Etiquetas: A mulher sem coração
<< Home