quarta-feira, junho 29, 2005

19 de Dezembro de _ _ _ _

Diz-me a verdade, Meu Amor, diz-me a verdade...
Mesmo que doa, diz-me.
Como se chama o teu cavalo
Aquele que nunca vi, mas que sei de cor?

Diz-me a verdade, diz...

Hoje vi o teu pai que me lembrou de ti...
Nem sei porquê, não o conheço,
Mas em cada palavra sua,
Procurei-te a ti, Meu Amor,
Nesta busca constante de te encontrar,
De te perceber...

Diz-me a verdade, diz
Mesmo que faças de conta,
Mesmo que ela não exista...

Prometeste-me um dia a Lua, (lembras-te?)
Redonda como uma Bola...
Do Tamanho do Mundo,
Brilhante como o futuro...
(E) Eu vi-a, lá no alto, quando ma sussurraste ao ouvido,
Eu vi.
Mas encontro apenas uma caixa,
Onde guardo pedaços de ti!

Diz-me a verdade, diz, Meu Amor
Tu que és mais velho, mais crescido... mais criança
Onde se lê o futuro?
Onde se arruma o passado?
Onde se sofre o presente?

“Fosse eu Mágica e roubaria para sempre o coração do Velho Sábio
e habitaria com ele eternamente o Reino das Fadas...”

Diz-me a verdade, Meu Amor, diz...