Raispartam as hormonas!
Em conversa com uma amiga, que se queixava de um tratamento, dei por mim numa conversa solidária de gajas contra essa putas que se chamam hormonas.
Dizia a outra que a bem dos seus ovários, onde um cabrão de um quisto se decidira alojar sem pedir licença − de férias, esperemos − lhe fora sentenciada a toma dessas bestas, que nos deixam descontroladas e histéricas, a bem dizer, completamente vulneráveis e à sua mercê. E eu que nem tinha pensado no assunto, dei por mim a sublinhar os sintomas da outra, do cansaço à lágrima no olho, do irritanço ao aluamento, que não há quem aguente!
Deu-me para depois de velha ter doença de miúda nova, bem que dispensava este piropo do meu organismo, mas o tipo é cavalheiro, e toma lá mais uma auto-imune, faz favor, com direito a vénia e porta aberta para uma série delas que espero nunca ter. E controla, não controla, análise para aqui, cintigrafia para acoli, lá me receitaram a pastilhinha milagrosa, pequenina mas póderoooooosa até dizer chega.
E eis que as hormonas me deixam tótó de todo, desconcentrada e molengona, a dormitar em todos os sofás, cadeiras, puffes e apeadeiros. E o pior nem é isso, pois eu que sempre me pude gabar da minha esbelta silhueta, do meu metro e sessenta e quatro, por quarenta e nove quilitos de peso, não é que incho e desincho, numa média de dois quilos por semana, enquanto o diabo esfrega um olho, que é como quem diz, entre uma toma e uma pausa de uma puta dessas pastilhas. Uma coisinha assim, minúscula, imaginem, vai lá a gente perceber! É que neste embucha e estica não há calças que aguentem, camisas que assentem direito, nem vestidos que se portem bem! E com o Verão aí à porta, bolas… já nem quero pensar nos bikinis!…
Dizia a outra que a bem dos seus ovários, onde um cabrão de um quisto se decidira alojar sem pedir licença − de férias, esperemos − lhe fora sentenciada a toma dessas bestas, que nos deixam descontroladas e histéricas, a bem dizer, completamente vulneráveis e à sua mercê. E eu que nem tinha pensado no assunto, dei por mim a sublinhar os sintomas da outra, do cansaço à lágrima no olho, do irritanço ao aluamento, que não há quem aguente!
Deu-me para depois de velha ter doença de miúda nova, bem que dispensava este piropo do meu organismo, mas o tipo é cavalheiro, e toma lá mais uma auto-imune, faz favor, com direito a vénia e porta aberta para uma série delas que espero nunca ter. E controla, não controla, análise para aqui, cintigrafia para acoli, lá me receitaram a pastilhinha milagrosa, pequenina mas póderoooooosa até dizer chega.
E eis que as hormonas me deixam tótó de todo, desconcentrada e molengona, a dormitar em todos os sofás, cadeiras, puffes e apeadeiros. E o pior nem é isso, pois eu que sempre me pude gabar da minha esbelta silhueta, do meu metro e sessenta e quatro, por quarenta e nove quilitos de peso, não é que incho e desincho, numa média de dois quilos por semana, enquanto o diabo esfrega um olho, que é como quem diz, entre uma toma e uma pausa de uma puta dessas pastilhas. Uma coisinha assim, minúscula, imaginem, vai lá a gente perceber! É que neste embucha e estica não há calças que aguentem, camisas que assentem direito, nem vestidos que se portem bem! E com o Verão aí à porta, bolas… já nem quero pensar nos bikinis!…
0 Comments:
Enviar um comentário
<< Home