Junho...
Gosto dos fins de tarde de Primavera. Dos sons, nítidos, misturados com os odores, intensos, da terra e do calor. Do chilrear dos pássaros que recolhem às árvores, do ladrar dos cães − à desgarrada − ao longe, perdido no infinito. Das vozes das crianças, vindas de lado nenhum e de toda a parte, suspensas, no ar, algures.
E o sol a descer sobre o oceano… O cheiro da comida a fundir-se num ballet de aromas: ali o peixe, acolá a carne, além o pão…
Os olhos a habituarem-se ao indefinido do crepúsculo, a voz que chama para o jantar e aquela outra, resistente, que se agarra à brincadeira… num “já vou…” reticente.
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