CRÓNICAS DA ABELHA MAIA EM MISSÃO HUMANITÁRIA – QUÉNIA: Crónica 6 (cont.)
Lavar a roupa, a louça e o corpo...
De manha, cedinho, fomos até à praia. As mulheres chegavam acompanhadas das crianças. Uma bacia com louça à cabeça. Uma trouxa de roupa nas maos. Ao longo da praia, enquanto as maes lavavam a roupa e a estendiam nos arbustos para secar, as crianças tomavam banho e brincavam.
Depois da roupa lavada, era a vez da louça.
Depois, com o sol cada vez mais alto, o que apetecia mesmo era tomar um bom banho.
E nos, apesar de nao termos nem roupa, nem louça, também merecemos entrar no lago! E, como todas as outras, tiramos a roupa e entramos na agua...
Maia...
Depois da roupa lavada, era a vez da louça.
Depois, com o sol cada vez mais alto, o que apetecia mesmo era tomar um bom banho.
E nos, apesar de nao termos nem roupa, nem louça, também merecemos entrar no lago! E, como todas as outras, tiramos a roupa e entramos na agua...
Maia...
No fim da sesta à sombra das arvores, resolvemos ir à vila. A Ingrid tinha combinado encontrar-se com um assistente social para planearem uma sessao de informaçao sobre a SIDA.
Chegámos a casa dele, entrámos e fomos convidadas a participar numa sessao de catequese! A Igreja de Pentecostes. Depois da oraçao final, na qual participámos, la tive que explicar quem sou e porque é que Deus nao estava em mim! Acabei por nao explicar nada, e defendi-me na minha educaçao catolica! Os luo sao muito religiosos!
De volta à vila, encontrámos outra amiga da Ingrid, e fomos beber uma “soda”. Começou a levantar-se um vento muito forte e, num abrir e fechar de olhos, que tempestade! Abrigámo-nos num restaurante e encontrámos umas amigas da amiga da Ingrid. Demos-lhes boleia para a aldeia e convidámo-las a aparecerem la em casa no domingo de manha.
Quando chegámos a casa, uma das nossas vizinhas apareceu com um bolo. Era para a Menta*!
Agora, quando me perguntam o meu nome, respondo Maia. Retribuimos o amavel presente com um prato de esparguete, que ela nunca tinha provado! Levou para casa para partilhar com o marido e com os filhos...
Domingo, às 7:00 ja estávamos a pe, a aprender a fazer mandazi para as nossas visitas...
Chegámos a casa dele, entrámos e fomos convidadas a participar numa sessao de catequese! A Igreja de Pentecostes. Depois da oraçao final, na qual participámos, la tive que explicar quem sou e porque é que Deus nao estava em mim! Acabei por nao explicar nada, e defendi-me na minha educaçao catolica! Os luo sao muito religiosos!
De volta à vila, encontrámos outra amiga da Ingrid, e fomos beber uma “soda”. Começou a levantar-se um vento muito forte e, num abrir e fechar de olhos, que tempestade! Abrigámo-nos num restaurante e encontrámos umas amigas da amiga da Ingrid. Demos-lhes boleia para a aldeia e convidámo-las a aparecerem la em casa no domingo de manha.
Quando chegámos a casa, uma das nossas vizinhas apareceu com um bolo. Era para a Menta*!
Agora, quando me perguntam o meu nome, respondo Maia. Retribuimos o amavel presente com um prato de esparguete, que ela nunca tinha provado! Levou para casa para partilhar com o marido e com os filhos...
Domingo, às 7:00 ja estávamos a pe, a aprender a fazer mandazi para as nossas visitas...
Abelha Maia
* Esta palavra faz um trocadilho com o nome do autora. Para garantir o anonimato do mesma, foi, deliberadamente, substituída por mim.
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