Desabafos de autor
Sabia que, mais tarde ou mais cedo, me iria deparar com um post meu noutro blog e que, de alguma forma, me iria doer.
Angustia-me ver as minhas coisas – textos ou fotos – espalhadas por aí, desarrumadas, mal tratadas, sem links que as remetam para o original (ou apenas, desleixadamente, através de um “aqui”), esquecendo o nome do autor e do blog que tão carinhosamente as fez nascer. Aflige-me saber as minhas palavras dedilhadas por outros dedos, alinhadas em outros templates, escritas a outra cor que não aquela que para elas, cuidadosamente, pensei. Assusta-me sabê-las perdidas, separadas, afastadas umas das outras, longe dos pensamentos originais e dos alinhamentos a elas destinados.
Já escrevi livros. É diferente. Existe sempre o nosso nome, num cantinho, algures. Existe sempre aquela coisa chamada “rigidez” de impressão, firewall precioso contra o vírus, letal, copy-paste, que prende as letras ao papel, amarrando as palavras que formam, para sempre, ao seu autor.
Angustia-me ver as minhas coisas – textos ou fotos – espalhadas por aí, desarrumadas, mal tratadas, sem links que as remetam para o original (ou apenas, desleixadamente, através de um “aqui”), esquecendo o nome do autor e do blog que tão carinhosamente as fez nascer. Aflige-me saber as minhas palavras dedilhadas por outros dedos, alinhadas em outros templates, escritas a outra cor que não aquela que para elas, cuidadosamente, pensei. Assusta-me sabê-las perdidas, separadas, afastadas umas das outras, longe dos pensamentos originais e dos alinhamentos a elas destinados.
Já escrevi livros. É diferente. Existe sempre o nosso nome, num cantinho, algures. Existe sempre aquela coisa chamada “rigidez” de impressão, firewall precioso contra o vírus, letal, copy-paste, que prende as letras ao papel, amarrando as palavras que formam, para sempre, ao seu autor.
7 Comments:
É triste e devias denunciar essas situações
Não fiques de braços cruzados
denuncia, não fiques calado eterna descontente, assim ficamos todos a saber quem são os copiões (os roubadores)
mais vale não pensar muito nisso
as minhas fotos assim como os teus textos sofrem do mesmo problema.
:-(
ps: gosto muito da musica (verdade) não sei quem é o autor, podes ajudar?
Onde?
Benjamim: a música a que te referes ouve-se logo quando se entra no blog? É que não era suposto isso acontecer. Ou pelo menos, sem carregar no “play” do post de dia 6 ou de dia 3 de Julho. A primeira é Khaled e a canção “El Arbi”; a segunda é Lou Reed com “Just a Perfect Day”. Estão ambas programadas para “false” por isso não deviam disparar quando se abre o blog. É que se há coisa que detesto é entrar num blog e ter de gramar, automaticamente, com música! ;-)
Papo-Seco, Knuque e Exactamente: a coisa está a regularizar-se. Às vezes nem é por maldade que é feita, mas por ignorância ou preguiça. É bem mais rápido e dá bem menos trabalho não colocar a fonte ou escrever um simples “aqui”. Esquecem-se porém que o nome do autor dos “aquis” se perde ao segundo ou terceiro link, pois raramente as pessoas fazem o caminho inverso até ao post original. E isto chateia-me, ai se chateia!...
Não é para se ter "menos trabalho" ou para ser "mais rápido" que não se coloca a fonte, ou o nome do autor do post ou comentário. É, isso sim, por duas razões com um denominador comum:
1. Pretender, despudoradamente, que se é autor/a do post e com isso pretender reconhecimento.
2. Pretender que a autoria do post e/ou comentário é irrelevante.
Qual quer das duas tem a desonestidade e a falta de escrúpulos como denominador comum.
Denunciar abertamente esse tipo de atitudes é saudável e até pode ser divertido.
Cumprimentos
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