Hoje dançava esta espécie de tango contigo
Hoje dançava esta espécie de tango contigo...
Todo ele, sentimento, todo ele, tragédia… todo ele, esperança.
Num acto de fé...
Num grito de desespero...
Numa procura desenfreada... fui, sábado, falar com Deus.
Encontrei nos olhos de uma desconhecida um conforto, estranho, que me comoveu.
Mas que desapareceu como veio... assim sem se fazer sentir.
Num acto de desespero...
Num grito desenfreado...
Numa procura de fé... deixei, hoje, que me lessem a mente.
Desencontrei-me nas palavras de um médico que não me convenceu.
Que me deixou à deriva, a naufragar, nos trinta e três anos da minha eterna existência.
Abraça-me, Meu Amor, como juraste um dia!
Essa promessa de salvação que não mediste nas palavras, e menos ainda nos actos.
Ah, se eu pudesse dançar hoje contigo...
Naquele espaço só nosso…
Naquele reino infantil dos que fazem de conta...
Ah, Meu Amor, se eu enlouquecer cobres-me a fronte com hera? Uma grinalda de “era” de um verde que já não “sou”…
Ah, quão errado é pensar que não existe lógica na paixão. As premissas, essas sim, é que estão distorcidas à partida!
Todo ele, sentimento, todo ele, tragédia… todo ele, esperança.
Num acto de fé...
Num grito de desespero...
Numa procura desenfreada... fui, sábado, falar com Deus.
Encontrei nos olhos de uma desconhecida um conforto, estranho, que me comoveu.
Mas que desapareceu como veio... assim sem se fazer sentir.
Num acto de desespero...
Num grito desenfreado...
Numa procura de fé... deixei, hoje, que me lessem a mente.
Desencontrei-me nas palavras de um médico que não me convenceu.
Que me deixou à deriva, a naufragar, nos trinta e três anos da minha eterna existência.
Abraça-me, Meu Amor, como juraste um dia!
Essa promessa de salvação que não mediste nas palavras, e menos ainda nos actos.
Ah, se eu pudesse dançar hoje contigo...
Naquele espaço só nosso…
Naquele reino infantil dos que fazem de conta...
Ah, Meu Amor, se eu enlouquecer cobres-me a fronte com hera? Uma grinalda de “era” de um verde que já não “sou”…
Ah, quão errado é pensar que não existe lógica na paixão. As premissas, essas sim, é que estão distorcidas à partida!
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