Este mundo está perdido!
Eu ainda sou do tempo em que os homens, os verdadeiros machos − acéfalos, mas isso para o caso não interessa nada − deveriam ser feios e a cheirar a cavalo, sendo os trabalhadores da construção civil, musculados e luzidios do suor e dos efeitos do sol, um dos seus melhores ícones.
Acontece que, ontem, este mito me caiu, derradeiramente, por terra, quando vi um destes espécimes, daqueles de camisolas de alças, de tatuagem e tudo, entrar na mesma loja de cosméticos que eu, e pedir à menina com ar de habitué os costumeiros, imaginem!, toalhetes com protector solar!
E, vulgo, não foi um, mas dois, os mitos que foram por terra, pois tais coisas não devem, seguramente, ser compatíveis com os rendimentos que eu imaginava auferidos nesta profissão.
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