Simão, O Aluno Espertinho
Personagens:
• Simão, 6 anos
• Eu
Cenário:
O Simão anda a aprender a escrever e para o ensinar aproveitei para jogar mais um jogo de palavras. Consistia em dizer as letras que constituem as sílabas, juntá-las, e adivinhar as palavras.
Acção:
Eu: – Sabes o que és, sabes? És um… um “pê” e um “á”?
Simão: – Pá.
Eu: – Um “tê” e um “é”?
Simão: – Té.
Eu: – Um “tê” e um “á”?
Simão: – Tá! – E ele, em segundos, a fazer em voz baixa a junção das sílabas: – Pá-té-ta. Pateta!
Gargalhada geral. Seguido de um entusiasmado: outra vez! Faz mais outra!
Eu: – Tu és um… um “bê” e um “á”?
Simão: – Bá.
Eu: – Um “nê” e um “á”?
Simão: – Ná.
Eu: – Outro “nê” e um “á”?
Simão: – Ná.
Eu: – O que é que dá?
Ele, novamente, baixinho, a juntar as sílabas:
Simão: – Bá-ná-ná… Banana!!!
Nova gargalhada! Gritaria, excitação, enquanto simulava que me ia bater por o que eu lhe acabara de chamar.
Depois exclama:
Simão: – Agora sou eu! Agora sou eu!
Eu aprovo e incentivo. Ele começa, imitando-me:
Simão: – Sabes o que és? – E com esforço lá vai dizendo – És uma … um “pê”… e um… “ú”?
Eu: – Pú!
Faço, com os lábios, no gozo, o som de um flato demorado e estrondoso.
Risos! Gargalhadas! Mais gritaria! Depois, continua:
Simão: – E... um “tê”… – hesita, constrói mentalmente a palavra que quer dizer para ter a certeza que não vai falhar. Eu a topá-lo de ginjeira. Ele, ufano, termina: – e um… “á”?
Faz um sorriso sacana à espera da minha resposta. Eu rendo-me. Confirmo-lhe um "puta". Afinal de contas quem me mandou seguir uma metodologia tão pouco ortodoxa?!
• Simão, 6 anos
• Eu
Cenário:
O Simão anda a aprender a escrever e para o ensinar aproveitei para jogar mais um jogo de palavras. Consistia em dizer as letras que constituem as sílabas, juntá-las, e adivinhar as palavras.
Acção:
Eu: – Sabes o que és, sabes? És um… um “pê” e um “á”?
Simão: – Pá.
Eu: – Um “tê” e um “é”?
Simão: – Té.
Eu: – Um “tê” e um “á”?
Simão: – Tá! – E ele, em segundos, a fazer em voz baixa a junção das sílabas: – Pá-té-ta. Pateta!
Gargalhada geral. Seguido de um entusiasmado: outra vez! Faz mais outra!
Eu: – Tu és um… um “bê” e um “á”?
Simão: – Bá.
Eu: – Um “nê” e um “á”?
Simão: – Ná.
Eu: – Outro “nê” e um “á”?
Simão: – Ná.
Eu: – O que é que dá?
Ele, novamente, baixinho, a juntar as sílabas:
Simão: – Bá-ná-ná… Banana!!!
Nova gargalhada! Gritaria, excitação, enquanto simulava que me ia bater por o que eu lhe acabara de chamar.
Depois exclama:
Simão: – Agora sou eu! Agora sou eu!
Eu aprovo e incentivo. Ele começa, imitando-me:
Simão: – Sabes o que és? – E com esforço lá vai dizendo – És uma … um “pê”… e um… “ú”?
Eu: – Pú!
Faço, com os lábios, no gozo, o som de um flato demorado e estrondoso.
Risos! Gargalhadas! Mais gritaria! Depois, continua:
Simão: – E... um “tê”… – hesita, constrói mentalmente a palavra que quer dizer para ter a certeza que não vai falhar. Eu a topá-lo de ginjeira. Ele, ufano, termina: – e um… “á”?
Faz um sorriso sacana à espera da minha resposta. Eu rendo-me. Confirmo-lhe um "puta". Afinal de contas quem me mandou seguir uma metodologia tão pouco ortodoxa?!
3 Comments:
Olá,
Sou leitora assídua do seu blog e nunca comentei nenhum post. Porque sou adepta de nunca comentar tudo o que acho muito bom.
Para mim é dos melhores blogs que conheço.
Hoje escrevo porque estou a ouvir a sua entrevista ao Pedro Duarte e achei engraçado a estranheza que senti quando ouvi a sua voz. Achei piada!
Ana
LOLOL GRANDE Simão!!
Estaladão na cara é o que ele precisa...........
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