O carrossel dos quarenta
De mãos dadas, de olhos a brilhar, gulosos, como dois miúdos que param em frente de um carrossel, eu suplico-lhe numa voz mimalha:
– Querido, pagas-me uma voltinha? Oh, please, please, pleaaase! – insisto, esboçando saltinhos infantis.
Ele suspira e retorque resignado:
– Meu Deus!, ao que nós chegamos...
E lá vamos nós, os quarentões, não uma, mas duas vezes, nas fabulosas cadeiras de massagens shiatsu do centro comercial.
– Querido, pagas-me uma voltinha? Oh, please, please, pleaaase! – insisto, esboçando saltinhos infantis.
Ele suspira e retorque resignado:
– Meu Deus!, ao que nós chegamos...
E lá vamos nós, os quarentões, não uma, mas duas vezes, nas fabulosas cadeiras de massagens shiatsu do centro comercial.
Foto retirada daqui
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