terça-feira, dezembro 14, 2010

Verdades Absolutas

Terei saudades tuas. Dos telefonemas a horas certas. Da tua voz. Das tuas graças.
Terei saudades da tua casa [como já tenho], do teu carro, da tua praia.
Sentirei falta dos passeios, das conversas, dos jantares. Das confissões, dos sorrisos, dos silêncios. Até dos “desgostos” que, na brincadeira, dizia me dares!
Lembrar-me-ei de ti quando passear ao pé do mar, quando me sentar em frente ao Forte, quando voltar ao nosso restaurante. Lembrar-me-ei de ti quando ouvir a tua música, quando escutar a minha e todas aquelas que nos dedicamos.
Terei saudades de fazer amor contigo, de te tocar, de te olhar nos olhos até de madrugada. Terei saudades tuas.
É que, às vezes, [Meu Amor,] o que parece ser um capricho de criança, uma teimosia, uma exagerada tempestade num copo de água, serve apenas para nos fazer lembrar coisas simples que tendemos a [querer] esquecer: é que tu, na verdade, nunca foste meu. E, eu, nunca fui tua.

Etiquetas: