sexta-feira, março 04, 2005

Düss El Dwarf: 26 de Fevereiro de 2004

Tenho saudades do meu amigo Düss. Trocou-me novamente pela hospedeira do filme da Amélie Poulain e viajou até ao Tibete. Não sei o que ele vê nela. É alta, é magra, é loira e tem mamas de plástico. Vulgo, silicone. O que verá um gnomo numa gaja assim?! Às vezes imagino-os a darem quecas, nas casas-de-banho dos aviões, e fico cheia de ciúmes. O Düss peida-se com os movimentos do coito, mas esse "Coco" é um perfume que só eu sei avaliar. Ah... antes que me interpretem mal, devo dizer que nunca fiz "aquilo" com o Düss. Não, não se "come" um amigo − a menos que sejamos canibais − , mas irrita-me ver um gnomo com uma barbie. O MEU gnomo! Ontem enviou-me uma foto da escala que fizeram na Índia: ele, ela e o Taj Mah... qualquer coisa, ao fundo. Recortei-a. Pus o Düss na parede do meu quarto, a olhar para mim, e as mamas dela, cortadas em forma de oito, no frigorífico para me lembrar que dia 8 tenho de os ir buscar ao aeroporto. Bolas, tenho saudades do Düss! E não tenho ciúmes, ouviram?! Não tenho! Foi apenas um desabafo de alguém que não tem mamas de silicone.

© Sofia Bragança Buchholz