quarta-feira, outubro 25, 2006

A Verdade

Hoje, não me apetece ser benevolente ou poética, apetece-me ser cruel. Como tu.
Apetece-me chamar as coisas pelos nomes, sem encobrimentos ou disfarces, sem atenuantes ou desculpas. És uma fraude! Falhaste em todas as tuas promessas. Lograste-me em todas as expectativas. Prometeste mundos e fundos, insinuaste grandezas e nobres feitos, lealdade e bom coração, não cumpriste nem uma.
Antes, porém, aproveitaste-te do meu amor, das minhas emoções, e da minha [boa] fé em ti para me manipulares a teu bel-prazer e me extorquires os sentimentos até à medula, ao ponto de querer morrer por ti, tão sem nada me quedei, de tão sem sentido ter ficado a minha vida.
Não sei, não entendo, Meu Amor, porque te lamento, ainda [assim], a partida.