Informações a custo zero
Não é que agora pegou moda − já me aconteceu no Jumbo, já me aconteceu no Toys` u`Us − após uma compra, pedirem-nos, assim, como se não quer a coisa, como se até nem fosse muito importante, nem muita maçada para nós, o número do código postal?!
E o povinho embarca todo naquilo, inocente, e, mesmo os que estranham acabam por ceder, coitada da menina da caixa que até é muito simpática e aquilo é só para fins estatísticos (diz ela, muito vaga, que foi o que lhe disseram a ela), e nem tenho que dar o nome nem nada.
Ora, o que o povinho não sabe (e o que sabe, parece não se querer lembrar) é que por trás da simpática menina, coitada, estão grupos económicos poderosíssimos a utilizarem para estudos de mercados, a custo zero, dados importantes do consumidor. Essas estatísticas de que as meninas falam e dizem sem importância, dão, por exemplo, informações ao grupo Auchan de onde vêm os seus consumidores, possibilitando-os, vejam só!, projectar a abertura de uma nova área comercial mesmo à portinha de casa dos seus clientes. E tudo isto, friso, a custo zero! Nada de pagar a empresas especializadas, nada de pagar a pessoal para inquéritos, nada de pagar ao consumidor pela preciosa informação fornecida. Quase me atrevo a dizer que nem extra, por isto, pagam à menina da caixa.
E o pior é que hoje nos estão a pedir o código postal, amanhã o nome e o número de telefone, é que isto da habituação é tramado e quem dá uma coisa, dá outra num instante, pois o que quer é despachar-se depressa, pagar e pôr-se a andar dali, que o marido está à espera no carro e os putos insuportáveis, às turras.
Não sendo jurista, pergunto-me, até que ponto será legal usarem (e abusarem) assim da ingenuidade, desinformação e boa fé dos consumidores?!
E se legal for, olhem, garanto-vos, moral não é certamente!
E o povinho embarca todo naquilo, inocente, e, mesmo os que estranham acabam por ceder, coitada da menina da caixa que até é muito simpática e aquilo é só para fins estatísticos (diz ela, muito vaga, que foi o que lhe disseram a ela), e nem tenho que dar o nome nem nada.
Ora, o que o povinho não sabe (e o que sabe, parece não se querer lembrar) é que por trás da simpática menina, coitada, estão grupos económicos poderosíssimos a utilizarem para estudos de mercados, a custo zero, dados importantes do consumidor. Essas estatísticas de que as meninas falam e dizem sem importância, dão, por exemplo, informações ao grupo Auchan de onde vêm os seus consumidores, possibilitando-os, vejam só!, projectar a abertura de uma nova área comercial mesmo à portinha de casa dos seus clientes. E tudo isto, friso, a custo zero! Nada de pagar a empresas especializadas, nada de pagar a pessoal para inquéritos, nada de pagar ao consumidor pela preciosa informação fornecida. Quase me atrevo a dizer que nem extra, por isto, pagam à menina da caixa.
E o pior é que hoje nos estão a pedir o código postal, amanhã o nome e o número de telefone, é que isto da habituação é tramado e quem dá uma coisa, dá outra num instante, pois o que quer é despachar-se depressa, pagar e pôr-se a andar dali, que o marido está à espera no carro e os putos insuportáveis, às turras.
Não sendo jurista, pergunto-me, até que ponto será legal usarem (e abusarem) assim da ingenuidade, desinformação e boa fé dos consumidores?!
E se legal for, olhem, garanto-vos, moral não é certamente!
0 Comments:
Enviar um comentário
<< Home