A Mulher sem Coração (III)
Mas não há forma, não há verso, não há leito
para este fogo, amor, para este rio.
Como dizer um coração fora do peito?
Meu amor transbordou. E eu sem navio.
Gostar de ti é um poema que não digo
que não há taça, amor, para este vinho
não há guitarras nem cantar de amigo
não há flor, não há flor de verde pinho.
Não há barco, nem trigo, não há trevo
não há palavras para dizer esta canção.
Gostar de ti é um poema que não escrevo.
Que há um rio sem leito. E eu sem coração.
para este fogo, amor, para este rio.
Como dizer um coração fora do peito?
Meu amor transbordou. E eu sem navio.
Gostar de ti é um poema que não digo
que não há taça, amor, para este vinho
não há guitarras nem cantar de amigo
não há flor, não há flor de verde pinho.
Não há barco, nem trigo, não há trevo
não há palavras para dizer esta canção.
Gostar de ti é um poema que não escrevo.
Que há um rio sem leito. E eu sem coração.
"Uma Flor de Verde Pinho" - Letra: Manuel Alegre;
Interpretação: Carlos do Carmo
Etiquetas: A mulher sem coração
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