Quando nos faltam as palavras...
pedimo-las emprestadas aos poetas:
Era a tarde mais longa de todas as tardes
Que me acontecia
Eu esperava por ti, tu não vinhas
Tardavas e eu entardecia
Era tarde, tão tarde, que a boca,
Tardando-lhe o beijo, mordia
Quando à boca da noite não surgiste
Na tarde tal rosa tardia
Quando não nos olhamos não tardamos no beijo
Que a boca pedia
E na tarde não ficámos unidos ardendo na luz
Que morria
Em nós dois nessa tarde em que tanto
Tardaste o sol amanhecia
Era tarde demais para haver outra noite,
Para haver outro dia.
Meu amor, meu amor
Minha estrela da tarde
Que o luar te amanheça e algum corpo te guarde.
Meu amor, meu amor
Eu não tenho a certeza
Se tu és a alegria ou se és a tristeza.
Meu amor, meu amor
Eu não tenho a certeza.
Era a tarde mais longa de todas as tardes
Que me acontecia
Eu esperava por ti, tu não vinhas
Tardavas e eu entardecia
Era tarde, tão tarde, que a boca,
Tardando-lhe o beijo, mordia
Quando à boca da noite não surgiste
Na tarde tal rosa tardia
Quando não nos olhamos não tardamos no beijo
Que a boca pedia
E na tarde não ficámos unidos ardendo na luz
Que morria
Em nós dois nessa tarde em que tanto
Tardaste o sol amanhecia
Era tarde demais para haver outra noite,
Para haver outro dia.
Meu amor, meu amor
Minha estrela da tarde
Que o luar te amanheça e algum corpo te guarde.
Meu amor, meu amor
Eu não tenho a certeza
Se tu és a alegria ou se és a tristeza.
Meu amor, meu amor
Eu não tenho a certeza.
Adaptado do poema "Estrela de Tarde" de José Carlos Ary dos Santos;
Interpretação: Carlos do Carmo
Interpretação: Carlos do Carmo
2 Comments:
Ouço-a sempre com uma espécie de encantamento.
Uma maravilha de facto.
Obrigado por este bocadinho.
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