Feriado
© Foto: José Paulo Andrade
Não entendo, Meu Amor, como num dia assim, em que o sol morno de Outono, escondido, fugido, faz tempo, sai finalmente à rua para nos brindar; em que a brisa furiosa e violenta do vento se acalma, enfim, perfeita, para nos acariciar; em que até os governantes, generosos, vê só!, mandam parar o país, para nos conceder o tempo, aquele que todos os dias nos falta… não entendo, não entendo a tua ausência, Meu Amor.
Espero-te, contudo, enquanto canso, realmente, o corpo dorido, mas da tua falta, percorrendo, esperançada, as ruas tristes e abandonadas, como eu, da cidade.
Deambulo, perdida, rumo a um destino intuitivo, a Foz, tu, Meu Amor, onde desagua o pranto do rio no mar, e o meu, no silêncio da solidão da casa vazia.
Não entendo, Meu Amor, como num dia assim, em que o sol morno de Outono, escondido, fugido, faz tempo, sai finalmente à rua para nos brindar; em que a brisa furiosa e violenta do vento se acalma, enfim, perfeita, para nos acariciar; em que até os governantes, generosos, vê só!, mandam parar o país, para nos conceder o tempo, aquele que todos os dias nos falta… não entendo, não entendo a tua ausência, Meu Amor.
Espero-te, contudo, enquanto canso, realmente, o corpo dorido, mas da tua falta, percorrendo, esperançada, as ruas tristes e abandonadas, como eu, da cidade.
Deambulo, perdida, rumo a um destino intuitivo, a Foz, tu, Meu Amor, onde desagua o pranto do rio no mar, e o meu, no silêncio da solidão da casa vazia.
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