quarta-feira, janeiro 30, 2008

A partir de sexta-feira...

Podem ler-me também aqui:


Juntamente com o André Azevedo Alves, o Constantino Xavier, o João Miranda, o Pedro Boucherie Mendes, o Vitor Cunha, a Carla Hilário Quevedo, o Manuel Falcão, a Rita Barata Silvério, o Pedro Marques Lopes, a Isabel Goulão, o José Nunes, a Maria Filomena Mónica e o Pedro Aires Oliveira. Entre outros.

terça-feira, janeiro 29, 2008

O Poder da Criatividade

Na foto: Saoirse Ronan (no filme: Atonement)


Atonement não é um filme (ou livro) sobre um amor destruído por um capricho infantil. Nem sobre o arrependimento e a expiação da culpa ao longo de uma vida.
Atonement é uma obra sobre a criatividade. Essa maravilhosa capacidade de nos transportar para uma realidade à parte, segura e harmoniosa, onde é possível reescrever a história e – desta forma – criar finais felizes.

domingo, janeiro 27, 2008

Animais [mesmo, muito] Independentes!



Eu sabia que os gatos eram animais independentes… mas a este ponto, credo, quem podia imaginar?!

Na Caixinha de Música

Audio Bullys - Bang Bang

sexta-feira, janeiro 25, 2008

Eu hoje vou deitar-me assim...

Na foto: Adriana Lima/ © Foto: ?

Levemente, a pensar em ti, Meu Amor.

A Palavra hoje é... (22)

rebuçar

de buço

v. tr.,
esconder;
encobrir com rebuço;
velar;

fig.,
disfarçar;
dissimular.

"Dedução: o doutor *** foi cúmplice de um crime; sabe que há alguém que possui esse segredo, pressente que tudo se vai espalhar, receia a polícia, houve alguma indiscrição; por isso quer fazer poeira, desviar pesquisas, transviar as indagações, confundir, obscurecer, rebuçar, enlear, e enquanto lança a perturbação no público, faz as suas malas, vai ser cobarde para França, depois de ter sido assassino aqui!".
[Em “O Mistério da Estrada de Sintra”, de Eça de Queiroz em colaboração com Ramalho Ortigão, Editora Livros do Brasil – Para Modelo Continente, págs. 84-85]

quarta-feira, janeiro 23, 2008

Once we were young


Década de 90. Bons velhos tempos! Contudo, I can see [much more] clearly now.

[Postado aqui]

Percebes, agora, porque é que eu não me importo de ter asas?

Na foto: Adriana Lima

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Simão, e as Maldades da Tia

Personagens:
• Simão (quando ainda tinha 6 anos)
• Eu

Cenário:
À porta de casa da minha irmã, toco à campainha.
Uma voz tímida, infantil que reconheço como sendo a do Simão, pergunta:

Acção:
– Quem é?
Eu, maliciosamente, em tom sério:
– É a Sharon Stone.
Ele, aflito:
– Quem???

terça-feira, janeiro 22, 2008

A Palavra hoje é... (21)

pundonoroso

adj.,
que tem pundonor;

pundonor

do Cast. pundonor, contr. de punto de honor, ponto de honra

s. m.,
sentimento de dignidade, de honra;
brio;
decoro;
honra;
denodo;
cavalheirismo.


Estou vivamente inquieto, sobressaltado, cuidadoso.
F… é um homem arrebatado, irascível, pundonoroso até ao delírio. Receio do seu carácter e da violência das suas determinações uma explosão que teria podido talvez ser-lhe fatal.”.
[Em “O Mistério da Estrada de Sintra”, de Eça de Queiroz em colaboração com Ramalho Ortigão, Editora Livros do Brasil – Para Modelo Continente, pág. 76]

segunda-feira, janeiro 21, 2008

"Porca fluorescente dá à luz dois leitões que também brilham"

Esta notícia é antiga, mas eu quero documentá-la aqui.
Que querem, não é todos os dias que se vêem porcos brilhar no escuro.

Percebes, agora, porque é que eu não me importo de ter asas?

Na foto: Jessica Stam (VS show) / © Foto: ?

Na Caixinha de Música

Nancy Sinatra - Bang Bang

domingo, janeiro 20, 2008

Eu ainda sou da família deste gajo… (7)

Calvin & Hobbes de Bill Watterson - Click na imagem para a aumentar

sexta-feira, janeiro 18, 2008

Simão e Tomás e o Queijo da Serra

Personagens:
• Simão (7 anos)
• Tomás (10 anos)
• Eu
• Mãe do Simão e Tomás

Cenário:
Entro na cozinha de casa da minha irmã e um cheiro nauseabundo invade-me as narinas, agredindo-as fortemente.
À mesa estão sentados o Simão e o Tomás a fazerem os trabalhos de casa.
A minha irmã, ao pé da banca, prepara qualquer coisa que penso ser o jantar.
De repente, no baú da minha memória olfactiva, descubro a razão de tão agonizante odor:

Acção:
– Oferecerem-te algum Queijo da Serra? – pergunto, animada, quase a babar-me com a ideia de uma tostinha barrada com essa delicatesse.
E ela sarcástica:
– Não. Experimenta cheirar os pés dos teus queridos sobrinhos.

quinta-feira, janeiro 17, 2008

Once we were young (ou: Coisas que não me habituo a dizer)

Sempre que me refiro a televisões ou ecrãs LCD foge-me a boca para o raio do LSD.
Chiça! E eu que até nem fui dessas coisas!

[Postado aqui]

Eu hoje vou deitar-me assim...

Na foto: Penelope Cruz/ © Foto: ?

Ninguém é insubstituível [Meu Amor].

Uma ASAE mais pedagógica e menos militar

É indiscutível a necessidade de uma entidade que regule o sector alimentar e a actividade económica. É, sim, discutível a forma como essa entidade actua e os limites da sua intervenção. O mal começa logo pela designação – “autoridade” – a fazer lembrar "apitos e ordens" ao estilo do caricato polícia dos desenhos animados do Noddy e da sua célebre frase: “Parados, em nome da lei!”.
Evidentemente que a falta de higiene na restauração ou o abuso dos direitos de autor, entre tantas outras coisas, têm de ser corrigidos. Isso não é questionável sequer. O que me parece exagerado, chocante até, é que essa entidade receba treino militar e actue encapuçada como se lidasse com os maiores terroristas à face da terra.
Só quem não conhece a realidade empresarial portuguesa pode pensar que os empresários nacionais (a sua grande maioria, pequenos e médios) são indivíduos preparados, cultos, informados. A maior parte deles mal sabe ler, quanto mais interpretar uma lei! A economia nacional move-se à custa de “self-made men” que corajosamente arriscaram o seu capital para abrirem a lojinha na esquina ou o cafezito do bairro. Os mais aventureiros, a fábricazeca. Não sabem o que é um balanço, um relatório de contas, nem percebem de recursos humanos ou de higiene e segurança no trabalho. Não pensem que com isto os estou a desresponsabilizar na parte por que devem ser punidos, se tal for o caso. Nada disso. Apenas quero chamar a atenção para a realidade que temos. Chamem-lhe medíocre se quiserem, mas é o que há.
Fechar metade dos cafés existentes no país (como se ouve, para aí, dizer o inspector da ASAE) parece-me assustador para uma economia já por si periclitante. Atulhar os já atulhados tribunais com processos a que não vão conseguir dar vazão, parece-me desastroso.
Por isso, parece-me muito mais correcta uma actuação da ASAE mais pedagógica, mais tecnicamente preparada, menos militarmente apetrechada, a fim de elucidar (quem sabe, até formar) e não simplesmente punir, os agentes económicos.

[Postado aqui]

segunda-feira, janeiro 14, 2008

Percebes, agora, porque é que eu não me importo de ter asas?

Na foto:Karolina Kurkova/ © Foto: ?

sexta-feira, janeiro 11, 2008

Nem tu imaginas quanto!

Gosto de ti. Da maturidade das tuas mãos experientes noutros corpos. Da experiência do teu corpo maduro noutras vidas. Gosto do teu sorriso franco da franqueza da tua felicidade. Das falhas no teu cabelo claro da claridade das tuas falhas. Gosto da tua honestidade. Do teu cheiro, da tua voz. Do desejo que despertas em mim.
Gosto de ti [
Meu Amor] e tu nem imaginas quanto!

Eu hoje vou deitar-me assim...

Na foto: Nicole Kidman

Ao teu lado, Meu Amor.

Na Caixinha de Música

Leonard Cohen - I` m your man

If you want a lover
I'll do anything you ask me to
And if you want another kind of love
I'll wear a mask for you
If you want a partner
Take my hand
Or if you want to strike me down in anger
Here I stand
I'm your man

If you want a boxer
I will step into the ring for you
And if you want a doctor
I'll examine every inch of you
If you want a driver
Climb inside
Or if you want to take me for a ride
You know you can
I'm your man
...

Percebes, agora, porque é que eu não me importo de ter asas?


Victoria's Secret Angels in Venice

Simão, o Convencido (ou será o Humorista?)

Personagens:
• Simão (7 anos)
• Eu

Cenário:
Com o manuscrito das suas histórias na mão (sim, ficam a saber que vai haver livro), eu lamento em voz alta:

Acção:
– E quando cresceres, quando fores um adolescente insuportável e sem piada ou um adulto sério e cinzentão… já não vou conseguir escrever nada sobre ti?!
Ao que ele responde, de sorriso snob e humor refinado:
– Não te preocupes. Um homem nunca muda. Nunca muda assim.

O cinismo da realidade

À meia-noite [no dia 31 de Dezembro], quando trocávamos brindes, alguém amigo me desejou saúde e fortuna e sublinhou os seus votos com a seguinte ironia: “Mais vale rico e com saudinha, do que pobrezinho e doente.”.
Nada mais verdadeiro do que o cinismo da realidade.

[Repost daqui]

segunda-feira, janeiro 07, 2008

Numa banca perto de si

Ensaio sobre a Crítica

A crítica deve servir estes propósitos: mostrar ao autor porque razão o seu trabalho agradou ou desagradou ao crítico; levar os leitores da mesma a reflectirem sobre o trabalho do autor depois de terem lido a análise feita pelo crítico. Ora, para estes dois propósitos, é necessário que o crítico explicite os seus raciocínios, seja claro, utilize argumentos plausíveis e compreensíveis por os dois intervenientes referidos atrás. Não basta dizer que não se gosta porque é horrível ou que se adora porque é bestial. É necessário – repito – explicitar e argumentar. Esta preciosa dialéctica autor/ público (o crítico não deixa de ser também ele público) deve conduzir – e este sim, acredito ser o papel mais importante da crítica – a um aperfeiçoamento do trabalho do autor. A opinião dos outros, quando fundamentada e inteligível, é importante e conduz a uma evolução crucial do pensamento.
Ora, para que isto aconteça, o tom da mesma deve ser o certo. Caso contrário corre o risco de parecer uma acusação ou um insulto. Uma agressão pessoal. E isto, dependendo do autor visado, pode conduzir ao processo inverso ao ideal acima mencionado, entrando-se num combate violento de verborreia gratuita, em nada contributivo para o desenvolvimento das ideias.
Só mais uma nota: a crítica deve ser sempre – mas mesmo sempre – assinada. O autor deve sistematicamente saber quem a ele se dirige. Uma crítica anónima é uma opinião covarde, provocadora e por isso destituída de sentido.

[Postado aqui]

domingo, janeiro 06, 2008

Percebes, agora, porque é que eu não me importo de ter asas?*

Na foto:Marisa Miller/ © Foto: ?

É na Noite de Reis que em alguns países se dão os presentes.

*Especial de Natal

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Simão, e a Imaginação

Personagens:
• Simão (7 anos)
• Eu

Cenário:
Durante a noite, não conseguindo dormir, o Simão vem deitar-se ao meu lado.
Explica-me, assim, as suas apreensões:

Acção:
– Sabes, não é do escuro que eu tenho medo. Eu tenho medo é da minha imaginação!...

sexta-feira, janeiro 04, 2008

O Insustentável Peso da Criatividade



Engana-se aquele que julga ser fácil viver no Mundo da Lua. São demasiados os espaços em branco à mercê da prolífera, e tantas vezes temível, imaginação do criativo.