quarta-feira, maio 27, 2009

Eterna por um dia [ou a Mulher sem Coração (IV)]

© Imagem: ?

É teu, o meu coração, Meu Amor,
Para que, com ele, sejas eterno.
Como um dia [um só] eu o fui. Para ti.

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Em farta

Quando a Dor vier, Meu Amor...
............... Rápida;
.................... Forte;
Rebentar-te o peito
.......................... Num ataque fulminante,
Apanharei com carinho cada pedacinho dele espalhado pelo chão.
E, dedicada, juntarei as suas partes para que volte a bater.

Assim, tu, morto
....................... Estarás mais vivo do que eu.
Muito mais vivo
Do que alguma vez imaginaste na tua vida.

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segunda-feira, maio 25, 2009

Blogues, Facebook, Twitter, Messenger...

caramba, qualquer dia não tenho tempo para a minha vida "real"!

Isto anda abandonado, eu sei, e a culpa é…

do Facebook.

quarta-feira, maio 20, 2009

Eu hoje acordei assim...


E, ai, de quem me estrague o dia!

Política 2.0


É já amanhã. Podem acompanhar a sessão em livecast no 31 da Armada ou irem para lá blogar.

terça-feira, maio 19, 2009

Pequenas Invejas


Era assim, com esta graciosidade e alegria, que eu gostava de pendurar, sempre que a lavo, a minha roupa.

domingo, maio 17, 2009

Às vezes a vida pode ser uma estrada surreal

Dream of the Rarebit Fiend by Winsor McCay, 1913 [clique na imagem para ampliar]

Simão e Francisco os Metrossexuais???

Personagens:
• Simão
• Francisco
• Eu

Cenário:
Mais um serão a tomar conta dos meus sobrinhos.
Sentada na sala, leio tranquilamente um livro. Ao longe, vindo provavelmente do quarto dos brinquedos, oiço como ruído de fundo o habitual som das brincadeiras de dois miúdos que se adoram, mas que se tratam como cão e gato: gritarias, lutas, gargalhadas, esboços de choradeiras, enfim.
De repente, apercebo-me que a casa ficou silenciosa. Estranho. Chamo-os, mas nenhum me responde. Adivinhando prenúncio de asneira da grossa, levanto-me e galgo a escada num pulo. Do último andar reconheço, vindo da casa de banho, um som metálico, contínuo, que não identifico. Chamo-os novamente e, no mesmo instante, o ruído desaparece. Entro na casa de banho e vejo-os sentados, de rostos angélicos a olharem para mim. Desconfiada, pergunto:

Acção:
– O que estavam a fazer?
– Estávamos aqui a conversar – responde o mais pequeno, mestre na arte de endrominar.
– Que barulho era aquele? – Insisto.
– Barulho, que barulho? – Devolve-me a pergunta novamente o treteiro mais novo.
– Aquele que parecia uma máquina… – reparo que, estranhamente, têm as calças de pijama arregaçadas até aos joelhos e que o mais velho esconde alguma coisa atrás das costas. Imediatamente inquiro:
– O que tens na mão, aí atrás, Francisco?
Hesita, mas, acaba por confessar:
– Estávamos a experimentar a máquina de tirar pêlos da mãe – esclarece, ao mesmo tempo que estende a mão para ma mostrar.
Eu, atónita, olho para a máquina. Depois, olho para eles. Vejo nas suas caras a súplica pelo segredo. Volto a olhar para a máquina e… solto uma sonora gargalhada!
– Ó rapazes, isso não é uma máquina para tirar pêlos das pernas! Isso é um aparelho para tirar borboto às camisolas!

sexta-feira, maio 15, 2009

Desejos

O Natal é quando um Homem quiser e, hoje, apetece-me [preciso] de ter asas.
Uma boa noite a todos!

Cantos de Fadas

(...)
I met a lady in the meads,
Full beautiful - a faery's child,
Her hair was long, her foot was light,
And her eyes were wild.

I made a garland for her head,
And bracelets too, and fragrant zone;
She looked at me as she did love,
And made sweet moan.

I set her on my pacing steed,
And nothing else saw all day long,
For sidelong would she bend, and sing
A faery's song.

She found me roots of relish sweet,
And honey wild, and manna-dew,
And sure in language strange she said -
'I love thee true'.

She took me to her elfin grot,
And there she wept and sighed full sore,
And there I shut her wild wild eyes
With kisses four.
(...)

La Belle Dame Sans Merci, 1819 - John Keats

terça-feira, maio 12, 2009

São Fadas, senhores, são Fadas!

© Foto: ? / Na foto: Miranda Kerr

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A tia e o Dia da Mãe

Personagens:
• Simão
• Francisco
• Eu

Cenário:
Carregada de sacos de supermercado subo, estafada, a íngreme viela que me conduz a casa. Ao cimo, avisto os meus sobrinhos. O mais velho, ao reconhecer-me, corre para mim de braços abertos. Ao alcançar-me, abraça-me atabalhoadamente e deseja-me:

Acção:
– Feliz dia da mãe!
Eu agradeço, mas relembro:
– Eu não sou mãe. Eu não tenho filhos, Francisco.
E ele logo prontamente, capaz de me fazer derreter:
– És, és! És a minha segunda mãe!

E, pronto, é assim, com lamechices destas, que eles conseguem Playstations e Wiis.

segunda-feira, maio 11, 2009

A Razão por água-abaixo

Assim não pode ser! Lá se vai a razão por água-abaixo! É que começo a acreditar nos quizzes do Facebook. Fiz o teste “what mythical creature are you?" e o resultado foi, imaginem, FADA.

Percebes, agora, por que não me importo de ter asas?

© Foto: ? / Na foto: Adriana Lima

Para não deixar ficar mal os quizzes do Facebook, obviamente.

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A explicação

Como sabem, faz tempo que não sei de Düss El Dwarf, o meu amigo gnomo.
Hoje apareceu-me, inesperadamente, à porta de casa com duas malas pequeninas, uma em cada mão. Ao ver a minha expressão de espanto ao abri-la, elucidou-me:
– Sei que precisas de mim. Sei que te andam, propositadamente, a fazer mal.
Depois, quando já no sofá da sala lhe explodi em pranto no colo, explicou-me:
– Sabes, nós, os homens, somos mesmo assim. Quando estamos apaixonados ou precisamos de vocês, mulheres, andamos à vossa volta como crianças sôfregas pela atenção da mãe. Já quando a vida nos corre bem, tornamo-nos adolescentes rebeldes, ávidos de liberdade e sede de descobrir o mundo, incapazes de controlar os actos e as palavras, mesmo sabendo que estes podem magoar. Às vezes, fazemo-lo até propositadamente: [pequenas] maldades para alimentarmos o ego; para nos sentirmos bem. É mais forte do que nós. Somos básicos. Somos animais!

Lições da planície*

Uma vez filho da puta; filho da puta para sempre.

* título roubado ao "Ouriquense"

sábado, maio 09, 2009

A Menina com Gatos na Cabeça (11)


The Cure - The lovecats

"We're so wonderfully, wonderfully, wonderfully,
Wonderfully pretty
Oh, you know that I'd do anything for you
We should have each other to tea, huh?
We should have each other with cream
Then curl up by the fire
And sleep for awhile
It's the grooviest thing
It's the perfect dream."

quinta-feira, maio 07, 2009

Simão e a Puberdade Precoce

Personagens:
• Simão
• Eu

Cenário:
E foi assim, de repente, que, no histórico do Magalhães dele, dou de caras com a seguinte pesquisa:

Acção:
“Gajas boas com mamas e cunas

A Inocência Perdida

© Trevor Brown – Rubber Doll poster 2007

quarta-feira, maio 06, 2009

Versos de uma Princesa alada

O mundo quer-me mal porque ninguém
Tem asas como eu tenho! Porque Deus
Me fez nascer Princesa entre plebeus
Numa torre de orgulho e de desdém!

Porque o meu Reino fica para Além!
Porque trago no olhar os vastos céus,
E os oiros e os clarões são todos meus!
Porque Eu sou Eu e porque Eu sou Alguém!

O mundo! O que é o mundo, ó meu amor?!
O jardim dos meus versos todo em flor,
A seara dos teus beijos, pão bendito,

Meus êxtases, meus sonhos, meus cansaços...
São os teus braços dentro dos meus braços:
Via Láctea fechando o Infinito!...


Versos de Orgulho, Florbela Espanca, in "Charneca em Flor", 1931.

terça-feira, maio 05, 2009

Percebes, agora, por que não me importo de ter asas?

© Foto: ? / Na foto: Adriana Lima

Para fugir de ti.

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domingo, maio 03, 2009

Euromilhões


© Imagem: Joana Bragança [clique na imagem para ampliar]

Continuo no mundo da lua: esta semana foram duas estrelas.
Números, é que nem vê-los!

sexta-feira, maio 01, 2009

Give me that slow knowing smile... [come on!]... give it to me!

Lisa Ekdahl - Give me that slow knowing smile

Momentos [mais que] Perfeitos

"Give me that slow knowing smile", o novo albúm de Lisa Ekdahl.

There is just one... life.



Lisa Ekdahl - One Life