segunda-feira, abril 30, 2007

O Simão, Vestido (par)a Matar

O Simão sempre adorou em ocasiões solenes, vestir-se – como ele diz – de chique (leia-se, de blazer, camisa e gravata).
Com a entrada na escola primária isto – influência dos colegas – passou a ser criticado e conotado com sinónimo de beto.
Distinto e inteligente como é, ele arranjou o argumento perfeito para os convencer e continuar a ser aceite pelo grupo. Melhor ainda, ser até admirado por ele: “Estou vestido de Bond, … de James Bond!".

Na foto: Sean Connery - 1963 no filme "From Russia With Love"

A Palavra hoje é… (14)

Daguerreótipo

do Fr. daguerréotype < Daguerre, n. pr. + Gr. type, tipo

s. m.,
reprodução de imagens pelo processo de Daguerre;
aparelho para essa reprodução;
pintura ou reprodução exacta;
imagem reproduzida por aquele aparelho.

Todos os seus ardores até aí tinham sido inutilizados. Amara um oficial de lanceiros que morrera, e apenas conservava o seu daguerreótipo.”
[Em “O Primo Bazilio”, de Eça de Queiroz, Edições Livros do Brasil, pág. 37]

domingo, abril 29, 2007

Percebes, agora, por que é que eu não me importo de ter asas?

Na foto: Gisele Bündchen

sábado, abril 28, 2007

Excertos da noite (I)

A propósito da roupa a vestir para a festa de bodas de ouro dos tios, o filho, adolescente, pergunta à mãe:

– Mas não é tão importante como um casamento, pois não?
– É muito mais importante. São cinquenta anos de casamento!

Excertos da noite (II)

Quase aos oitenta anos, ele beijou-a, ali, em frente de todos os presentes, e até eu – que, apesar de filha, sou hoje, apenas, um simples narrador – tive a certeza: ela é, foi e será a mulher da sua vida.

Auguste Rodin - The Kiss

Excertos da noite (I)

Eles são o meu exemplo, o meu modelo, a minha pretensão: a sua união, o meu objectivo de relacionamento. Eles são também a minha maior frustração: como poderá ser assim feliz, cinquenta anos de vida, com a mesma pessoa (ou não), uma eterna descontente?

Humphrey Bogart e Ingrid Bergman no filme Casablanca

Para os meus pais

As time goes by” interpretado por Bryan Ferry. Ali, ao lado, na Caixinha de Música.

sexta-feira, abril 27, 2007

Net Blogging (1)

Gosto deste blog.

Gostar de Homens

© Foto: Chloe Crespi / Bryan Ferry e o filho Tara

quinta-feira, abril 26, 2007

Nos teus braços

A minha timidez desvanece-se quando estou nos teus braços; a insegurança dilui-se, assim como o medo. Neles, sou rainha, imperatriz, czarina; sou sábia, sou mestra, sou génio. Neles, sou super mulher. Neles, podia ferir influentes, aniquilar poderosos, destruir nações. Conquistar o mundo! Derrubar castelos, vencer batalhas, semear bombas, explodir cidades! Neles, sou diabo, sou leoa, sou mãe.
Neles, Meu Amor, tenho forças para vencer o invencível, excepto para te conquistar a ti.

Não resisti...

Which House Character Are You?

You are... House!


Having this result, you are probably on the bit of the sarcastic side. You more than likely have a very quick wit and are extremely intelligent, though some people may not see these marvelous qualities as often as you would like. You're not much of a people person, but that doesn't mean you don't have plenty of friends to support you.

Eh eh eh... eu sabia!

quarta-feira, abril 25, 2007

Especial 25 de Abril: Essas grandes maravilhas resultantes da reforma agrária (III)

Especial 25 de Abril: Essas grandes maravilhas resultantes da reforma agrária (II)


Monte do Chora Cascas - Montemor-o-Novo
(Alentejo, claro)

Especial 25 de Abril: Essas grandes maravilhas resultantes da reforma agrária

Campo de golfe do Marvão Club de Campo (Alentejo, claro)

Especial 25 de Abril: Em Abril, outros grandes capitães, pá!

Capitão Gay

Mais sugestões, nesses revolucionários que são os 31 da Armada.

Especial 25 de Abril: Grande Otelo, pá!


Um clássico de estratégia, ora!

Mais sugestões, nesses revolucionários que são os 31 da Armada.

RE: Resposta de Lunata (muitos anos depois)

Guardava as tuas cartas, as tuas camisas, os teus camaroeiros, as tuas imagens, os teus livros (que já li todos!), os teus desabafos, os teus sentimentos, as tuas fraquezas, as tuas forças, os teus insucessos, as tuas vitórias, os teus desaforos (muitos desaforos!), as tuas humilhações (contidas, à espera de as poder soltar), as tuas outras (muito díspares) mulheres (que, em comum, só tinham a idade e o nariz encurvado, em bico), os teus filhos com elas (entre eles, o Constantino), os teus carros, os teus amigos (o teu rebanho!), os teus conhecidos, os teus inimigos (aqueles cromos!), o teu avô (quando perdeu as ovelhas), o teu relógio, os teus sapatos, as tuas sapatilhas, os teus sonhos (que coleccionava, mas que perdi a fé de vir a fazer parte da colecção), os teus mochos, a memória da tua comunhão solene (não fosse ela desvanecer-se), a minha lua e a ti a olhares por ela, duplamente, quando me ausentava e te pedia que a guardasses. Guardava-te a ti, as tuas memórias, a tua vida, o nosso amor e tudo, tudo o que acreditava que precisávamos para sermos felizes.
Hoje fechei-os a todos numa caixa parda de cartão que selei com fita adesiva. Resistente. Espero.



PS: Resta-me o alfabeto que é tudo quanto preciso.


© Sofia Bragança Buchholz, 2007. Reprodução interdita.

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terça-feira, abril 24, 2007

Dos Clássicos*

Com um toquezinho de nada moderno.

Foto: Mario Testino para Burberry

Bryan Ferry ao lados dos filhos Otis e Isaac, respectivamente, a contar da esquerda.

Correspondência entre Lunata e Demiurgo

Carta de Lunata:

Demiurgo, guardas tu, todas as cartas que ao longo dos anos trocamos?

(Diz-me que sim, por favor...)

Um beijo,

Lunata


Resposta de Demiurgo:

Lunata,

Guardei ovelhas (do meu avô); guardei cromos (mas nunca completei uma colecção); guardo um relógio que foi presente mor da minha comunhão solene (mas funciona muito mal); guardo sapatos, muitos sapatos, (embora me sinta mais confortável com sapatilhas); guardo fotografias (delicadamente, não vão elas desvanecerem-se); guardo livros, muitos livros (embora me faltem ler mais de metade); guardo a lua (quando tu te ausentas), guardo sonhos, (e rebanhos também, mas não me chamo Constantino); guardo mochos (miniaturas muito díspares que, em comum, só têm os olhos e o bico encurvado); guardo memórias (contidas, à espera de as poder soltar),... guardavas tu as minhas cartas. Não faz mal... guardei o alfabeto e é tudo quanto precisamos.

Um beijo do

Demiurgo

[Texto de Demiurgo]

segunda-feira, abril 23, 2007

A Palavra hoje é… (13)

Egresso

do Lat. egressu

adj.,
que saiu;
que deixou a vida religiosa;

s. m.,
aquele que saiu;
ex-frade.

O padre Januário, ou frei Januário dos Anjos, velho egresso, homem de letras gordas, que se estabelecera comodamente naquela acastelada residência como em sua casa, era um desses procuradores.
[Em “Os Fidalgos da Casa Mourisca”; de Júlio Dinis; Porto Editora; pág. 13]

Percebem, agora, por que é que ele não se importa de ter asas?

E, até, de as queimar.

Robbie Williams - Come Undome

É bimbo, está gordo mas, caramba, este gajo tem piada!

Vídeo, gentilmente, indicado pelo leitor “2renzo”

O último a rir

Não me interessa se me desconsideras, me ignoras ou desprezas; estou-me nas tintas se me omites, me escondes ou renegas. Que se lixe, se me magoas, me humilhas, ou me maltratas. Não quero saber. É-me indiferente. Tanto faz. Porque eu, Meu Amor, vou ser a última a rir. E o último a rir – para que saibas ou te lembres – é aquele que melhor o faz.

domingo, abril 22, 2007

Aviso à Navegação (4)

Quem chegou a este blog procurando “raheb homavandi”, apanhou-me completamente de surpresa.
É que… – hum…pois... – assim, de repente, não estava a ver quem era.
Ah, claro! É fotografo! Da Reuters.

Dos Classicos*

Foto: Phil Poynter

* adaptado da rubrica "Dos Antigos" do blog Bomba Inteligente

Aviso à Navegação (3)

Quem chegou a este blog procurando “dildos artesanais”, acertou em cheio.
É que aqui – não se está, mesmo, a ver?! – habita uma mulher moderna e económica.

sábado, abril 21, 2007

Hoje a Palavra é... (12)
[ou: O Insustentável Peso da Dor do Amor]

Lestes

de leves influenciado por prestes

adj. 2 gén. e 2 núm.,
lesto;
ligeiro;
activo.

"...
MERCÚCIO — Sois um apaixonado. Por empréstimo tomai as lestes asas de Cupido, que heis de pairar por sobre a mediania.
ROMEU — Tão traspassado estou por suas setas que suas lestes asas não conseguem transportar-me para o alto: tão peado, que não posso deixar a dor obscura, sob o fardo do amor gemendo sempre.
MERCÚCIO — Mas para estar sob ele, é necessário que carregueis o amor, peso excessivo para coisa tão terna.
ROMEU — Coisa terna julgais que seja o amor? Não; muito dura: dura e brutal, e fere como um espinho.
..."
[Em "Romeu e Julieta", de William Shakespeare; Acto I - Cena IV]

Percebes, agora, por que é que eu não me importo de ter asas?

Na foto: Izabel Goulart

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sexta-feira, abril 20, 2007

Aviso à Navegação (2)

Quem chegou a este blog procurando “defeitos humanos”, enganou-se. Aqui só há virtudes, ora. Era só o que faltava!

44 ° C: "Bom" tempo no Sudão

Mail recebido hoje:

5-Day Forecast for Nyala

Friday
Sexta
Saturday
Sabado
Sunday
Domingo
Monday
Segunda
Tuesday
Terça
111° F | 73° F
44° C | 23° C
111° F | 73° F
44° C | 23° C
111° F | 69° F
44° C | 21° C
111° F | 69° F
44° C | 21° C
109° F | 68° F
43° C | 20° C
Scattered Clouds
Clear
Clear
Clear
Clear

Nuvens? Hoje? Aonde?


A minha resposta:

Ai, não é o sol com barbas? Do cansaço?!

Geração de 67

Todos, este ano, a serem assaltados pelos 40. Ladrões!

A Insustentável Beleza da Dor da Aceitação do Amor Não Correspondido

Sinead O'Connor - Nothing Compares 2U

quinta-feira, abril 19, 2007

A Palavra hoje é… (11)

Panegírico

do Lat. panegyricu / Gr. panegyrichós

s. m.,
discurso laudatório;
encómio;
elogio proferido ou escrito com solenidade;

adj.,
próprio para louvar;
laudatório, encomiástico.


O velho soldado era uma crónica viva das batalhas e façanhas daqueles tempos históricos e um panegirista ardente do seu pobre oficial, cujo o último suspiro recolhera.
[Em “Os Fidalgos da Casa Mourisca”; de Júlio Dinis; Porto Editora; pág. 12]

quarta-feira, abril 18, 2007

Dos Excêntricos*

Foto: Terry Richardson/ Publicidade da Sisley

* adaptado da rubrica "Dos Modernos" do blog Bomba Inteligente

terça-feira, abril 17, 2007

Simão e a Meia de Leite

Personagens:
• Simão, 6 anos
• Eu

Cenário:
No café, procuro com o olhar o empregado para pedir uma torrada e uma meia de leite.
O Simão, ao meu lado, oferece-se para ir ele encomendar. Eu dou permissão e digo-lhe para pedir também para ele o que quiser. Vejo-o falar com o empregado. Depois, brincar, entretido.
Entretanto, vêm as nossas coisas para a mesa. Ele corre, para lanchar. Senta-se ofegante. Olha com espanto para o que o empregado lhe trouxe e diz-me:

Acção:
– Importas-te de beber isto por mim? – Aponta para a chávena pousada à sua frente.
Eu, surpreendida, pergunto:
– Pediste uma meia de leite? Isto tem café!… as crianças não podem beber café, Simão.
Ele, atrapalhado e ao mesmo tempo respondão, justifica:
– Eu sei. Mas eu pensei que era meio copo de leite! Caramba, nunca te enganaste?!

Álbum de Recordações (V)

© Imagem: Vladstudio

Lunata caçando imagens (III)

Rotinas

Todo o dia Lunata escreveu cartas. Cartas informativas, cartas de amor, cartas de despedida.
Selou-as, a todas, com a suavidade húmida dos seus lábios macios.
Endereçou-as a conhecidos, a Demiurgo, a amigos.
Empilhou-as, metodicamente, em montinhos cuidados.
Pousou a pena, tapou o tinteiro, soprou a vela.
Despiu-se às escuras, enfiou-se sob o frio dos lençóis e enroscou-se, instintivamente, como um bicho-de-conta.
Rezou, contou carneirinhos até cento e dois e apagou, assim, por mais uma noite, a estúpida monotonia dos seus dias.

segunda-feira, abril 16, 2007

Outro Tipo de Fadas (3)

Rádio FADA 652 Temple (1945)

Ilusão de Percepção

Ontem, fizemos brindes, daqueles hiperbolizados pelos brilhos e encantos da noite;
Dissemos palavras de afecto, daquelas mentidas pelo desvario do álcool;
Trocamos olhares, sorrisos e gestos carinhosos num desacerto de razão.
Ontem colamos os lábios, entrelaçamos os dedos, juntamos os rostos e dançamos; apaixonadamente, numa completa ilusão de percepção.
Porque ontem,
Meu Amor, assim como hoje, infortunadamente, o nosso amor nunca existiu.

A Insustentável Aceitação da Dor do Amor Não Correspondido

Bryan Ferry - Make You Feel my Love

When the rain is blowing in your face
And the whole world is on your case
I could offer you a warm embrace
To make you feel my love

When the evening shadows and the stars appear
And there is no one there to dry your tears
I could hold you for a million years
To make you feel my love

I know you haven't made your mind up yet
But I would never do you wrong
I've known it from the moment that we met
No doubt in my mind where you belong

I'd go hungry, I'd go black and blue
I'd go crawling down the avenue
There's nothing that I wouldn't do
To make you feel my love

The storms are raging on the rollin' sea
And on the highway of regret
The winds of change are blowing wild and free
You ain't seen nothing like me yet

I could make you happy, make your dreams come true
Nothing that I wouldn't do
Go to the ends of the earth for you
To make you feel my love

Make You Feel my Love, de Bob Dylan, interpretado por Bryan Ferry

sexta-feira, abril 13, 2007

Dos Clássicos*

Foto: Phil Poynter

E por falar em sapatos, há uns giros aqui, outros, aqui, e um museu interessante aqui.

* adaptado da rubrica "Dos Antigos" do Bomba Inteligente

quinta-feira, abril 12, 2007

A Palavra hoje é… (10)

Agareno

de Agar

adj. e s. m.,
descendente de Agar;
ismaelita;
árabe.


Não se persuada o leitor de que possuía aquele solar feição pronunciadamente árabe, que justificasse a denominação popular, ou que mãos agarenas houvessem de feito cimentado os alicerces da casa nobre denominada assim.[Em “Os Fidalgos da Casa Mourisca”; de Júlio Dinis; Porto Editora; pág. 6]

terça-feira, abril 10, 2007

Percebes, agora, por que é que eu não me importo de ter asas?

Na foto: Oluchi Onweagba e Adriana Lima

Faisão, hoje o jantar é faisão. E a sobremesa, bolo de chocolate. Para beber, água, se faz favor.

Coisas, absolutamente, a não fazer depois dos 35 (II)

Pintar a casa por mãos próprias: Xiça, do que eu me fui lembrar!

Coisas, absolutamente, a não fazer depois dos 35 (I)

Correcções ortodonticas: a comida, esse grande prazer que surge, para a maioria, exactamente nessa década, deixa de o ser para passar a ser um sacrifício. Ou melhor, um tormento: salivamos, desejamo-la, augamos, mas não a conseguimos degustar.

Um outro Ponto G*

Gucci/ Photo by Terry Richardson

Investimentos de Médio/ Longo Prazo (?)

Ontem, enquanto jogávamos um jogo de adivinhar nomes de filmes, por gestos, lembrei-me de perguntar ao Simão e ao Tomás*:
– Olhem, lá, e quando eu for velhinha e estiver num lar, vocês vão lá fazer-me companhia e jogar jogos comigo?

*para quem ainda não sabe, de seis e nove anos respectivamente

segunda-feira, abril 09, 2007

Dos Clássicos*

Foto: Phil Poynter

* adaptado da rubrica "Dos Antigos" do Bomba Inteligente

A Palavra hoje é… (9)

Exaurir

do Lat. Exhaurire

v. tr.,
esvaziar;
esgotar até à última gota;
ensecar;
dissipar, gastar até à última;

fig.,
enfraquecer;
depauperar.


A história daquela casa era a história sabida dos ricos fidalgos da província que, orgulhosos e imprevidentes, deixaram, a pouco e pouco, embaraçar as propriedades com hipotecas e contratos ruinosos, desfalecer a cultura nos campos, empobrecer os celeiros, despovoar os currais, exaurir a seiva da terra, transformar longas várzeas em charnecas, e desmoronarem-se as paredes das residências e das granjas e os muros de circunscrição das quintas.”. [Em “Os Fidalgos da Casa Mourisca”; de Júlio Dinis; Porto Editora; pág. 7]

domingo, abril 08, 2007

Presentes de Páscoa...

Para Elas:

Coelhinhos.


Para Eles:

Coelhinhas.


E com tanta "caça"...

Tenham uma Boa Páscoa!


sábado, abril 07, 2007

Uma [simples] questão de equilíbrio




Como a física de dois pólos contrários – o negativo e o positivo – acredito que o equilíbrio global exige, infortunadamente, que alguém esteja mal para outrem estar bem.
Sendo assim, pergunto-me quem se regozijará (alarvemente, note-se) com este meu doloroso descontentamento.

Sobre o Caminho: Instantes Irreversíveis (II)




"There are moments in a match when the ball hits the top of the net, and for a split second, it can either go forward or fall back. With a litte luck, it goes forward, and you win. Or maybe it doesn't, and you lose." [Chris Wilton, no filme Match Point]

Reviver a infância no "E as Fadas…" (8)



Jesus Christ Superstar (1973) Superstar

sexta-feira, abril 06, 2007

Reviver a infância no "E as Fadas…" (7)



Jesus Christ Superstar (1973) Gethsemane

Sobre este filme já aqui falei. Vi-o com seis anos de idade, no cinema, num ecrã imenso. Mesmo tratando-se da vida de um personagem histórico, não entendo o que passou pela cabeça dos meus encarregados de educação para deixarem uma criança daquela idade assistir a cenas tão violentas como a das 39 chicotadas. Marcou-me para a vida toda. Sendo bom ou mau, não importa, só por isso este é um dos filmes da minha vida.

Percebes, agora, por que é que eu não me importo de ter asas?

Na foto: Adriana Lima

Simão, o Cruel

Personagens:
• Simão, 6 anos
• Eu

Cenário:
Desanimada e cheia de dores, depois de mais uma consulta no ortodontista onde me colocaram brackets também nos dentes de baixo, informo:

Acção:
Eu: – Sabes, Simão, já tenho aparelho nos dentes de baixo.
Simão [curioso]: – Deixa ver? Xiiii… isso é um aparelho ou é um açaime?

quinta-feira, abril 05, 2007

O Ponto G

Gucci/ Photo by Mario Testino

A Palavra hoje é… (8)

Inopinado

do Lat. inopinatu

adj.,
não esperado;
imprevisto;
repentino;
súbito.


Tinham passado mais de três décadas sobre a partida inopinada de Aires Simão.”.
[Em “
Por Detrás da Magnólia”; Vasco Graça Moura; Quetzal Editores; pág. 70]

quarta-feira, abril 04, 2007

Nada a fazer


Nicole Kidman e Sweetums

Fui ver o filme Fur - Um Retrato Imaginário de Diane Arbus, e não sei o que dizer. Até, mais ao menos, a meio, achei-o lento, cansativo, daqueles filmes em que a acção “não ata, nem desata”. Mas gostei da imagem. Gostei da cor. Gostei da Nicole Kidmam – lindíssima, aliás – e dos vestidos que trazia.
Na segunda metade, melhorou. Ganhou ritmo, a narrativa tornou-se mais viva. Desapareceu aquela sensação irritante e mal conseguida de suspense da primeira parte. Mas mesmo assim não foi suficiente para me convencer. Fui ler o que outros disseram sobre ele e encontrei quem tivesse acertado – quase – na mouche: “Nem Robert Downey Jr se safa, sufocado debaixo dos quilos de "make up" considerados necessários para que acreditemos no seu "freak". Não acreditamos: olhamos para ele e só nos lembramos do baterista dos Marretas.”. Pois, a mim lembrou-me mais o Sweetums ou o Abominável Homem das Neves e como remata o próprio Luís Miguel Oliveira, acima citado: “contra isso, nada a fazer.”.

terça-feira, abril 03, 2007

A Charlotte ontem acordou assim…


Há quatro anos, com o Varandas, na blogosfera!

Os meus Parabéns!

[Imagem, indecentemente, adulterada daqui]

segunda-feira, abril 02, 2007

Percebes, agora, por que eu não me importo de ter asas?

Victoria's Secret Fashion Show 2005

`cause I want candy. I want candy!

domingo, abril 01, 2007

A Palavra hoje é… (7)

Atinente

do Lat. attinente

adj. 2 gén.,
relativo, concernente, tocante a;
pertencente.


A casa, depois daquele melhoramento heráldico e de outros mais atinentes ao conforto doméstico, passou a ser conhecida como a “Casa dos Lemos””.
[Em “Por Detrás da Magnólia”; de Vasco Graça Moura; Quetzal Editores; pág. 72]