Cenas da Vida Rural (42)

Não resisti: comprei um tigre. Os coelhinhos que se cuidem!

Verdades Absolutas

Já ensaiei tantas justificações para o teu desamor. Imaginei-te aflições. Desgraças. Azares. Problemas financeiros. Complicações jurídicas. Doenças. Vi-te em guerras, arranjei-te inimigos, feridas, dores. Compromissos incapazes de se desfazerem, projectos inadiáveis, trabalhos irrecusáveis. Pressenti nascerem-te filhos, morrer-te a mulher, partirem-te entes queridos. Senti-te amarrado, da cabeça aos pés, compreendi-te as fraquezas, solidarizei-me com elas. Inventei motivos imbatíveis, argumentos incontornáveis, mil e um pretextos para aceitar a tua ausência quando só havia um. Um só: não gostares, realmente, de mim.

"Will you still love me tomorrow?"

Cenas da Vida Rural (41)

- Querido, aumentei o cão!

Cenas da Vida Rural (40)

E como se não tivesse mais nada que fazer, arranjei outro tamagotchi. Desta vez uma menina: a Spagheti.

Em tempo de revolução...

Camouflage Sandal from Manolo Blahnik

Usa-se camuflagem.

Mudanças

A primeira medida que Pedro Passos Coelho devia fazer era mudar de mulher. É muito feia!

Dramas

Gostava de saber que critérios usam as distribuídoras para classificar um filme. "Dorian Gray" está classificado como "drama". E que drama! Imagino que poderiam também considerá-lo ficção, romance ou até acção. Tem isso tudo. Na minha modesta opinião, contúdo, acho que devia estar enquadrado noutra classe: aquilo é terror, senhores. Puro e duro.

Cenas da Vida Rural (39)

Não, o meu avatar não fez quimioterapia. Já o cão, é uma graça. Fica assim quando lhe damos de comer, o alarve.

Cenas da Vida Rural (38)

Avisam-se os consumidores que as aves desta quinta são, maioritariamente, criadas em gaiolas. As restantes, apesar de criadas ao ar livre, não cumprem as regras de espaço defenidas pela União Europeia.

Nota do criador: a carne é, ainda assim, muito boa. São tratadas com muito amor.

Há dias assim...

E nós ainda nos queixamos...

© Foto: Sofia Bragança Buchholz

Um dia de Primavera na Suíça. San Bernardino, 3 de Abril de 2010.

Obrigações virtuais

Acabei de receber um mail do Farmville a avisar-me que o meu cão, na quinta, está com fome. Se não lhe der de comer, ele foge ou desaparece. Fantástico! Eu que não tenho animais verdadeiros pelo trabalho que dão, sou notificada para não me esquecer de alimentar um tamagotchi!

Eles comem tudo

"(...) Os cucos alimentam-se de insetos. A maioria das espécies do Velho Mundo são parasitas e põe seus ovos nos ninhos de outras aves.
A mãe cuco deposita o seu ovo num ninho de outra espécie, que o tratará como qualquer outro dos seus ovos. A mãe de "acolhimento" não dá pela diferença. Como o cuco tem pouco tempo de gestação nasce antes dos outros ovos e, para ganhar espaço, expulsa do ninho. Os pais continuam a alimentar o cuco sem darem pela diferença. Quando o cuco atinge a maturidade, é já bastante maior que os seus pais adoptivos e sai do aconchego do ninho."

E eu que gramava tanto estes bichos! A partir de hoje, vou passar a olhar com outros olhos o tipo que canta (e me encanta) lá fora, no jardim. Assim de repente, olhando para a fotografia, faz-me lembrar uma metáfora a certas personalidades políticas nacionais.

Canções de embalar em noites de insónias (4)

Tom Waits - Take Me Home

Take me home
you silly boy
put your arms around me
take me home
you silly boy
all the world's not round without you

I'm so sorry that I broke your heart
please don't leave my side
take me home
you silly boy
cause I'm still in love you.

Cenas da Vida Rural (37)

Não é um Mastim Napolitano. É um Canelloni Siciliano (de seu nome). Apresento-vos a "frieira" da quinta. Está sempre com fome. "Raisparta" o cão!

Eu hoje acordei assim...

Quero dizer aos meus leitores que gosto muito deles, que leio todos os comentários que escrevem, que só não aprovo os que são publicidade, indecentes, alguns anónimos, ou que dizem mal de mim (é que isto, meus caros, não é uma democracia, lamento. Se virem bem, pela coluna do lado, percebem que é uma monarquia e mais precisamente – pelos conteúdos – absolutista), que muitas vezes não respondo porque não tenho tempo ou porque não sei o que dizer, mas que os trago a todos no coração.
Em resumo, eu hoje acordei com um quê de americano: I love you all!

Fomos para Itália passear o cabriolet

Estamos de volta!

Eu voto nas mãos.

Ou... na embalagem toda!