sexta-feira, outubro 31, 2008

I love you until the end of time

Moulin Rouge - Come what may e Medley

Come what may [My Love], come what may.

quinta-feira, outubro 30, 2008

Come What May...

Moulin Rouge - Come what may

Come what may...
Come what may...
I will love you until my dying day.

segunda-feira, outubro 27, 2008

Na Caixinha de Música

David Gray - Sail Away

Sail away with me honey now, now, now
Sail away with me
What will be will be
I wanna hold you now

Eu hoje vou deitar-me assim...

© Foto: ?/ Na foto: Michelle Pfeiffer

Olhem, que grande novidade!...

A beleza da simplicidade

Tenho sempre tendência para gostar dos filmes que a critica nacional da especialidade não gosta. Paris (ver vídeo no post anterior), o último filme de Cédric Klapisch (realizador de “A Residência Espanhola” e “As Bonecas Russas”), é mais um desses casos.
Ele relembra-nos como as coisas simples podem ser belas; como as coisas comuns têm encanto; como é preciosa a vida – facto que tantas vezes, com as preocupações e aborrecimentos do dia-a-dia, nos esquecemos.
Pierre é um jovem bailarino que sabe que está doente. Precisa de um transplante cardíaco que lhe dará 60% de hipóteses de sobreviver. 40% de probabilidades de morrer fazem-no ver a vida de outra maneira, olhar – literalmente – a vida à sua volta com outros olhos. Literalmente, porque é do seu apartamento, num último andar de um prédio de Paris, que ele observa a existência dos outros, que o realizador nos vai dando a conhecer num cruzar de acasos: do pragmático professor universitário em crise existencial que se apaixona pela aluna que mora de fronte de Pierre; do ex-companheiro da fruteira do bairro com quem a irmã de Pierre se vem a envolver; do refugiado cujo irmão é utente dos serviços desta, a narrativa vai-se desenrolando numa teia repleta de sentido de humor, com o lindíssimo pano de fundo que é a Cidade da Luz.
[também postado aqui]

Como podem ser belas as coisas simples. Como é preciosa a vida!


Paris, um filme de Cédric Klapisch.

quarta-feira, outubro 22, 2008

Simão e… Uma boa trampa é o que é!

Personagens:
• Simão, 8 anos (3º ano do Ensino Básico)
• Eu

Cenário:
Desta vez foi a estudar o Aparelho Digestivo.
Depois de enumerar correctamente as suas componentes remata convicto:

Acção:
– E no fim do intestino grosso fica o restos.


Ora, bem vistas as coisas, nem anda muito longe da verdade!

[também postado aqui]

terça-feira, outubro 21, 2008

Ignorância

© Foto: Rufen Afanador/ Na foto: Ana Beatriz Barros

Gostava de ter lido a obra completa da Agustina, o último livro de contos do Truman Capote, mais livros de Nabokov e alguns de Bloom.
Não li. Sinto-me uma inculta. Sou uma inculta. Gasto todo o meu tempo contigo; todas as minhas horas livres a ouvir-te. E, mesmo assim, Meu Amor, até sobre ti, persegue-me a sensação de que nada sei.

segunda-feira, outubro 20, 2008

Percebes, agora, por que é que eu não me importo de ter asas?

sábado, outubro 18, 2008

Na Caixinha de Música

Rod Stewart - Sailing

Sail away wiht me, Honey

I am sailing, I am sailing,
Home again cross the sea.
I am sailing, stormy waters,
To be near you, to be free.

I am flying, I am flying,
Like a bird cross the sky.
I am flying, passing high clouds,
To be with you, to be free.

Can you hear me, can you hear me
Thro the dark night, far away,
I am dying, forever trying,
To be with you, who can say.

(...)

Sailing, Gavin Sutherland, 1972

E hoje vou deitar-me assim...

© Foto: Lucas Bori

Afeiçoada, já, a eles.

quinta-feira, outubro 16, 2008

Eu hoje acordei assim...

© Foto: Lucas Bori

já familiarizada com sapos.

Alguém chegou a este blog...

pesquisando "como ganhar o euromilhoes". Ora, isso é que eu gostava que me dissessem!

quarta-feira, outubro 15, 2008

Enfim...

© Foto: Lucas Bori

... é a minha sina.

terça-feira, outubro 14, 2008

Desejos

© Foto: Lucas Bori

Talvez se transforme...

segunda-feira, outubro 13, 2008

Há dias assim…

© Foto: Lucas Bori / Na foto: Natália Casassola

Em que o único príncipe que existe para nos abraçar é, mesmo, um sapo.

sábado, outubro 11, 2008

Metáforas

– Sabes, Meu Amor, tenho uma coisa para ti – confessa-lhe ele, apaixonado, ao telemóvel.
Ela, do outro lado da linha, tenta, entusiasmada, adivinhar:
– Tens um presente para mim?
E ele ufano, metafórico:
– Não, minha querida, tenho um futuro.

sexta-feira, outubro 10, 2008

Percebes, agora, por que é que eu não me importo de ter asas?

Tomás, a falsa “Madre Teresa de Calcutá” (?)

Personagens:
• Simão, 8 anos
• Tomás, 10 anos
• A minha irmã
• Eu

Cenário:
O nosso – aparentemente amoroso – Simão tem um feitio tramado. Muito tramado. Tantas vezes capaz de exasperar qualquer um, principalmente a mãe que, um destes dias, já com a paciência no limite, teve de ameaçar castigá-lo.
O irmão – devido à sua bondade, conhecido entre a família pela alcunha “Madre Teresa de Calcutá” – sai em sua defesa e implora, dramático, à mãe:

Acção:
– Por favor, mãe, não lhe batas! Não lhe batas!
Eu lembrando-me das brincadeiras – brutas – dele com o irmão em que, geralmente, por ser mais novo e ter menos força, sai este último a perder, ironizo:
– Porquê, Tomás, queres a exclusividade para ti, é?

quinta-feira, outubro 09, 2008

Eu hoje vou deitar-me assim...

Pijama Party.


... de vermelho [Meu Amor].

Tomás em "Mas onde é que eu já vi isto?!"*

Personagens:
• Tomás, 10 anos (6º Ano do Ensino Preparatório)
• Simão, 8 anos
• Eu

Cenário:
Eu e o Simão estamos na sala.
Em cima de um dos sofás descansa um saco de plástico repleto de guloseimas: gomas, chocolates, Sugos, etc.
O Tomás entra, e, sobressaltado, precipita-se para o saco, ameaçando-nos:

Acção:
– Livrem-se de tocarem nesse saco, ouviram?! – Adverte, agarrando-o.
Nós, surpreendidos, inquirimo-lo com o olhar.
Vestida, traz uma t-shirt onde, à frente, estampado, se pode ler: “Vota lista A”.
Estranhando-lhe o comportamento – habitualmente generoso e altruísta – pergunto-lhe:
– Porquê?
De costas, concentrado, ele confere se, se encontra intacto o número de exemplares dentro do saco.
Na parte de trás da t-shirt vejo escrito: “Representante da lista A”.
Faz-se luz no meu espírito! E, antes que ele me pudesse responder, chocada, questiono-o:
– Não me digas que esses doces são para comprarem os vossos eleitores?
E ele, voltando-se para mim, com o maior dos desplantes:
– Não. São só para nos assegurarmos de que eles votam. Em nós, claro!


*ou "Tomás, o Político"

segunda-feira, outubro 06, 2008

Álbum de Recordações X

© Imagem: Vladstudio

Lunata e Demiurgo no tempo em que eram felizes.

Olha, nem foi preciso!

"Olá Lunata,

Não. Não tenho ido ao parque. Vieram as férias e foram-se tal como vieram... sempre apressadas. Não têm férias as férias. E depois não têm sido férteis aqueles dias de ida ao parque: meteorologicamente estivais mas com chuva a tentar surpreender quem não tem penas. Acho que, se por hipótese, amanhã chovesse pelo fim da tarde, eu era capaz de ir ao parque. Levaria uma polaroid para fotografar o pato preto a comer migalhas de pão umas atrás das outras... depois, deixar-lhe-ia uma fotografia para ele guardar no álbum da família... e se não chover?

Um beijo,

Demiurgo
"


E se não chover? Se não chover, ora, Demiurgo, é simples, basta fazer de conta!
Afinal, não é isso o que melhor sabemos fazer?

Um beijo da tua sempre,

Lunata


PS: Olha, nem foi preciso! Chove lá fora! E não, não estou a regar as minhas rosas...

Simão em: Há lugar para mais um?

Personagens:
• Simão, 7 anos
• Mãe do Simão
• Pai do Simão
• Eu (como narrador)

Cenário:
A infância, ao contrário do que muitas vezes se pensa, é uma altura da vida assustadora, cheia de medos e incertezas, de monstros e fantasmas. À noite é geralmente onde todos eles melhor se manifestam e, o escuro, um potenciador imenso da imaginação já profícua das criancinhas.
Nestas alturas a presença dos pais torna-se fundamental. Ela é único porto de abrigo.
O Simão, não fugindo à regra, costuma ser acometido por estes receios. Dirige-se, então, à cama dos pais e invariavelmente pergunta:

Acção:
– Há lugar para mais um?

Para um, há. O pior, é que nunca vem só. Com ele vem sempre este batalhão de amigos de peluche:

© Foto: Sofia Bragança Buchholz

Na Caixinha de Música

Rosana - No Se Mañana

De algo estoy segura
hoy no siento lo mismo
a veces dudo si mi corazon
te ha hecho caer en un oscuro abismo
de algo estoy segura
ya no eres el fantasma
que me rondaba haciendo un callejon
cada segundo donde te pensaba

(...)

de algo estoy segura
no sabes lo que sientes
pero no quieres que me lleve al mar
por si me pierdes entre la corriente
de algo estoy segura
lo nuestro esta en tus sueños
y tienes miedo a hacerlos realidad
por si descubro que asi no te quiero

(...)

domingo, outubro 05, 2008

Há dias assim...

© Foto: ?

Leva-as o Vento

Ás vezes, quando me deixo envolver pela eloquência das tuas palavras, quase acredito [novamente] em ti.
Depois, paro para analisar o teu comportamento e vejo que em nada mudaste. É que palavras, [Meu Amor], leva-as o vento.

sábado, outubro 04, 2008

Dias de Sol [sem Ti]

© Foto: ? / Na foto: Pamela Anderson

Poema que Demiurgo recitou esta semana a Lunata

Esta semana, Demiurgo, parando sob o Quarto Crescente onde Lunata, recostada, bamboleava descontraidamente a sua perna direita, mirando-a, disse:
– Lunata, quero ler-te um poema… Posso?
Ela, surpreendida, assentiu.
Ele pigarreou, tossiu, afinou a voz e começou:

"
Ai, Margarida,
Se eu te désse a minha vida, que farias tu com ella?
- Tirava os brincos do prego,
Casava com um homem cego
e ia morar para a Estrella.

Mas, Margarida,
Se eu te désse a minha vida,
Que diria a tua mãe?
(Ella conhece-me a fundo.)
Que ha muito parvo no mundo,
E que eras parvo tambem.

E, Margarida,
Se eu te désse a minha vida
No sentido de morrer
- Eu iria ao teu enterro,
Mas achava que era um erro
Querer amar sem viver.

Mas, Margarida, se este dar-te a minha vida
Não fôsse senão poesia?
- Então, filho, nada feito.
Fica tudo sem effeito.
Nesta casa não se fia.
"

Depois, ligeiramente rubro, embaraçado por aquele seu acto súbito de espontaneidade, informou:

- Communicado pelo Engenheiro Naval
Sr. Alvaro de Campos em estado
de inconsciencia alcoolica.

Lunata sorriu, soprou-lhe um beijo lá do seu Mundo da Lua e, numa voz que pareceu um murmúrio quase imperceptível cá em baixo, na Terra, agradeceu:
- Obrigada, Demiurgo. Adorei o poema.

quarta-feira, outubro 01, 2008

Partir

© Foto: ? / Na foto: Audrey Hepburn

Dizem que o que arde cura e que o que aperta segura, mas chega um ponto em que já nada de bom advém da dor e que o enlaço deixa de ser segurança para se tornar num sufoco.
Nem o teu egoísmo me faz bem, nem os teus [falsos] abraços me protegem.
Não vás triste” dizes-me quando te peço que me deixes partir.
Não vou triste [Meu Amor]. Vou aliviada por deixar de sofrer.