sábado, março 31, 2007

Sobre o Caminho: Instantes Irreversíveis

Imagem do filme Match Point

Existe um momento preciso em que todas as situações deixam de ser reversíveis. Como aquele ponto na curva de vida de um produto, primeiro crescente, a partir do qual esta passa definitivamente a decrescer. Como, num acidente fatal, o instante exacto em que a desgraça se torna irremediável.
Foi assim com o nosso amor. E se eu pudesse Meu Amor, recuaria no tempo, até aí, até esse determinado instante em que deixaste de me querer, atrasaria o relógio um minuto, um segundo que fosse, e mudaria o rumo do nosso destino.

sexta-feira, março 30, 2007

Percebes, agora, por que é que eu não me importo de ter asas?

Na foto: Adriana Lima

A Palavra hoje é… (6)

Ciciar

v. int.,
rumorejar levemente;
sussurrar;
pronunciar com cicio (defeito);
dizer em voz baixa;
segredar.


A titi pousava no sofá, tesa, desvanecida, com cetins de festa e com jóias. E ao lado um padre muito magro vergava a espinha com os dedos enclavinhados no peito – mostrando numa face chupada dentes afiados e famintos. Era o Negrão. Dei-lhe dois dedos, secamente:
– Estimo vê-lo por cá…
– Grandíssima honra para este seu servo! – ciciou ele, puxando os meus dedos para o coração.
[Em “A Relíquia”; Eça de Queiroz; Edições Livros do Brasil, pág. 242]

Outro Tipo de Fadas (2)

FADA 652 Temple (1945)


FADA 1000 Bullet (1945)


quarta-feira, março 28, 2007

Para o que der e vier

Düss El Dwarf abraçou-me hoje quando chorava em cima da cama. Os seus bracinhos minúsculos enlaçaram os meus ombros enquanto me contorcia de dor. As suas mãos pequeninas seguraram-me a cabeça para me ajudarem a vomitar. Os seus dedos ínfimos passearam-se cuidadosamente no meu cabelo enquanto mo pentearam e mo ataram num rabo-de-cavalo. O seu colo miúdo serviu-me de almofada para que descansasse. E a sua voz rouca e grandiosa, sapiente, de ser mitológico com muitos séculos, sussurrou-me ao ouvido para que sossegasse: – Não te preocupes. Sabes que nós, os teus personagens, vamos estar sempre aqui, contigo, para o que der e vier.

A Palavra hoje é… (5)

Cursivo

s. m.,
tipo de letra manuscrita, miúda e ligeira;

adj.,
diz-se desse tipo de letra.


Decorreu um mês.
Eu, no entanto, rotineiro e triste, lá ia pondo o meu cursivo ao serviço dos poderes públicos, e admirando aos domingos a perícia tocante com que a D. Augusta lavava a caspa do Couceiro.
[Em “O Mandarim”, de Eça de Queiroz, Edições Livros do Brasil, pág. 41]

terça-feira, março 27, 2007

Gostar de homens

Bryan Ferry - Stockholm, Sweden 2000

Velhos, de pele áspera, de cabelo oleoso e olhos pequenos. Com carisma.
Very British. Absolutely enchanting!

Simão e a Testosterona

Personagens:
• Simão, 6 anos
• Tomás, 9 anos
• Eu

Cenário:
No quarto do Tomás, com a televisão como pano de fundo, o Tomás joga, distraído, Playstation, enquanto eu, deitada ao seu lado, quase adormeço.
Ao nosso lado, sentado no puff, está o Simão.
Às pás nas tantas ouço sair da boca do Simão a seguinte exclamação:

Acção:
Simão: – Uiii, que boazonas!
Desperto de imediato. Levanto a cabeça, surpreendida, e olho para a televisão que, sintonizada na TVI, mostra uns chorudos e generosos rabos, minimamente cobertos por magros triângulos de lycra, de umas “belas” jovens que histericamente se bamboleiam em frente a uns imberbes “monstros”. Matreira, pergunto:
Eu: – O que é que disseste, Simão?
Ele acorda do seu transe e com um sorriso atrapalhado, responde:
Simão: – Nada. Eu não disse nada.

segunda-feira, março 26, 2007

Eu hoje acordei assim...

Na foto: Adriana Lima

Cantando e rindo. Como o país.

A Palavra hoje é… (4)

Serôdio

do Lat. serotinu

adj.,
tardio;
que aparece no fim da época própria.


"Aos quarenta e quatro anos a razão pode muito, se o coração já está enervado e enfraquecido de lutas e quedas; todavia, a razão dos quarenta e quatro anos é ainda frouxa e transigente, se o coração começa a amar tão a desoras. Não se calcula as misérias e parvoíces desta serôdia mocidade!"
[Em “A Queda dum Anjo”; Camilo Castelo Branco; Porto Editora, pág. 96]

Percebes, agora, por que é que eu não me importo de ter asas?

Na foto: Karolina Kurkova

Sobre o concurso, "Os Grandes Portugueses", na RTP (III)

Ó valha-me Deus, estou chocada, o fascismo e o comunismo nos primeiros lugares!
Será isto um indicador da grandeza ou da pequenez de Portugal?
É triste, é muito triste…

Sobre o debate dos Grandes Portugueses, na RTP (II)

Ok, o Paulo Portas foi o único capaz de responder.

Sobre o debate dos Grandes Portugueses, na RTP

Expliquem-me que, pelas respostas, não percebi: a Maria Elisa perguntou os defeitos ou as virtudes dos candidatos?

domingo, março 25, 2007

Eu hoje vou deitar-me assim...

Domenichino ; O Caminho para o Calvário; ca 1610; Óleo sobre cobre

Defeitos Humanos (II): Errare humanum est

E ainda assim, por mais mesquinhos, repugnantes e inqualificáveis que sejam, sendo humanos, todos os erros são perdoáveis.

Defeitos Humanos

Não entendo esta característica mesquinha e repugnante do ser humano de precisar de ver o outro sofrer para se sentir bem; este prazer inqualificável em provocar a dor no outro para, desta forma, se sentir enaltecido.

Para que se saiba

Eu não sou uma eterna descontente. Sou uma eterna sonhadora. Estou consecutivamente a conceder o benefício da dúvida a quem verdadeiramente gosto (e a estripar-me viva, note-se) e a fantasiar sobre o que, na realidade, não existe. (Nem nunca existirá).
É fodido.

Para ti, uma espécie de apelo à empatia (II)

sábado, março 24, 2007

Para ti, uma espécie de apelo, cantado, à empatia


You got a lotta nerve
To say you are my friend
When I was down
You just stood there grinning

You got a lotta nerve
To say you gotta helping hand to lend
You just want to be on
The side that's winning

You say I let you down
You know it's not like that
If you're so hurt
Why then don't you show it

You say you lost your faith
But that's not where it's at
You had no faith to lose
And you know it

...


I wish that for just one time
You could stand inside my shoes
And just for that one moment
I could be you

Yes, I wish that for just one time
You could stand inside my shoes
You'd know what a drag it is
To see you


Positively 4th Street, um tema de Bob Dylan; excelentemente interpretado,
no vídeo, por Bryan Ferry

sexta-feira, março 23, 2007

Eu hoje acordei assim...

... e vou deitar-me assim:

Nas fotos: Ana Beatriz Barros

quinta-feira, março 22, 2007

A Palavra hoje é… (3)

Lépido

do Lat. lepidu, gracioso

adj.,
risonho;
jovial;
de bom humor;
ligeiro;
expedito;
lesto.

Não posso negar, porém, que nesse tempo eu era ambicioso – como reconheciam sagazmente a Madame Marques e o lépido Couceiro.

[Em “O Mandarim”, de Eça de Queiroz, Edições Livros do Brasil, pág. 23]

Aviso à Navegação

Quem chegou a este blog procurando no Google “anjinhas nuas” estava no caminho errado.
As palavras certas para aqui chegar são: “anjaças boas comómilho semi-nuas”.

Agradecida.

A Gerência

Eu hoje acordei assim...

Kim Basinger e Mickey Rourke - 9 1/2 Weeks

Clássica anos noventa, ora!

quarta-feira, março 21, 2007

Simão, O Aluno Espertinho

Personagens:
• Simão, 6 anos
• Eu

Cenário:
O Simão anda a aprender a escrever e para o ensinar aproveitei para jogar mais um jogo de palavras. Consistia em dizer as letras que constituem as sílabas, juntá-las, e adivinhar as palavras.

Acção:
Eu: – Sabes o que és, sabes? És um… um “” e um “á”?
Simão: – Pá.
Eu: – Um “” e um “é”?
Simão: – Té.
Eu: – Um “” e um “á”?
Simão: – Tá! – E ele, em segundos, a fazer em voz baixa a junção das sílabas: – --ta. Pateta!
Gargalhada geral. Seguido de um entusiasmado: outra vez! Faz mais outra!
Eu: – Tu és um… um “” e um “á”?
Simão: – Bá.
Eu: – Um “” e um “á”?
Simão: – Ná.
Eu: – Outro “” e um “á”?
Simão: – Ná.
Eu: – O que é que dá?
Ele, novamente, baixinho, a juntar as sílabas:
Simão:--… Banana!!!
Nova gargalhada! Gritaria, excitação, enquanto simulava que me ia bater por o que eu lhe acabara de chamar.
Depois exclama:
Simão: – Agora sou eu! Agora sou eu!
Eu aprovo e incentivo. Ele começa, imitando-me:
Simão: – Sabes o que és? – E com esforço lá vai dizendo – És uma … um “”… e um… “ú”?
Eu: – Pú!
Faço, com os lábios, no gozo, o som de um flato demorado e estrondoso.
Risos! Gargalhadas! Mais gritaria! Depois, continua:
Simão: – E... um “”… – hesita, constrói mentalmente a palavra que quer dizer para ter a certeza que não vai falhar. Eu a topá-lo de ginjeira. Ele, ufano, termina: – e um… “á”?
Faz um sorriso sacana à espera da minha resposta. Eu rendo-me. Confirmo-lhe um "puta". Afinal de contas quem me mandou seguir uma metodologia tão pouco ortodoxa?!

terça-feira, março 20, 2007

Percebes, agora, por que é que eu não me importo de ter asas?

A Palavra hoje é… (2)

Cizânia

do Lat. sizania < Gr. zizánion, joio

s. f.,
joio;

fig.,
desarmonia;
querela, briga;
malquerença.


"Luiza ficou imóvel. Uma lagrimazinha redonda, clara, rolava-lhe pela asa do nariz. Assoou-se muito doloridamente. Aquela Juliana! Aquela bisbilhoteira! De má! Só para fazer cizânia!"
[Em “O Primo Bazilio”, de Eça de Queiroz, Edições Livros do Brasil, pág. 31]

Gostar muito, muito, bolas!, mas mesmo muito, de homens

Robbie Williams no Royal Albert Hall - My Way


Este homem é, literalmente falando, um espectáculo!

segunda-feira, março 19, 2007

A Palavra hoje é… (1)

Atabafar

v. tr.,
abafar;
impedir a divulgação;
não deixar prosseguir (um processo);

v. int.,
respirar com dificuldade.

Quando via passar os que ele chamava “felizes” – indivíduos batendo tipóia, rapazes que encontrava com uma linda mulher pelo braço, gente bem atabafada que se dirigia aos teatros, sentia-se menos desgraçado pensando que também ele possuía um grande luxo interior que era aquele amor infeliz.
[Em “O Crime do padre Amaro”, de Eça de Queiroz, Edições Livros do Brasil, pág. 429.]

domingo, março 18, 2007

Percebes, agora, por que é que eu não me importo de ter asas?

Na foto: Oluchi Onweagba

El Laberinto del Fauno (II)

Porque há vidas (des)encantadas e sim, as fadas existem!

Num mundo onde a realidade é violenta, sádica, cruel; onde morrem os que amamos e muito poucos estão dispostos a cantarem-nos canções de embalar; num cenário frio, degradado, sanguinário e assustador, o que resta a uma menina de treze anos senão a imaginação?
Nela existem fadas que lhe indicam o caminho, “papões” que morrem quando provas são superadas, portas que se abrem ao simples riscar do giz. Ofélia acredita, e nós, espectadores, miraculosamente, somos levados a isso também.
Paralelamente, assistimos a um cenário de guerra, de tortura, de medo. Mas também de resistência.
E, é de coração apertado que vemos Ofélia morrer. É com um embargo na voz que testemunhamos, finalmente, o seu sofrimento acabar. Mas também com um sorriso. É que a mortal Ofélia não é mais do que a Princesa Moanna - que viverá feliz para sempre - na eternidade.

El Laberinto del Fauno



Um filme absolutamente encantador.
Eu já cá volto, para vos falar dele.

quinta-feira, março 15, 2007

Quem tramou o José Sócrates?

Esta imagem retirada daqui

Será que ninguém reparou que na revista Tabu, do último Sol, na página 59, na reportagem intitulada “Sócrates, da infância ao Poder”, o Primeiro-Ministro aparece numa fotografia, apoiado numa cadeira, com um pano branco, colado ao chão com fita adesiva preta, a fazer de fundo? Do lado esquerdo da mesma pode ver-se parte de um quadro do Palácio de São Bento, e do lado direito, uma mesa com um livro.
Que mau aspecto, esqueceram-se de cortar a imagem!

Nota: a Revista Tabu está online e pode ser vista aqui.

A Bela e o Mestre


Diz a Adriana: – Ó Méstri, tô áqui pensândó, sêrá qui fizêram áqueli concurso patéta ná TVI, pensando em nóis?!
É qui eu sô bela, né?, maiz, num sô burra não!

Mestre! Mestre! Mestre*...

nós estamos, lá, contigo, hoje!


FALAR DE BLOGUES TEMÁTICOS

15 de Março, às 19:00 horas, 5a feira

Foram-se os Anéis, José Nunes*
Estado Civil, Pedro Mexia
Memória Virtual, Leonel Vicente
Não Apaguem a Memória, Daniel Melo

Francisco Rui Cádima, do Irreal TV, será o animador do debate.

"Uma das vocações dos blogues é a de poderem desenvolver um tema e darem um contributo específico, muitas vezes personalizado. A variedade temática uma das riquezas da blogosfera."

Organização: José Carlos Abrantes e Almedina

Almedina Atrium Saldanha
Atrium Saldanha, Loja 71, 2.º Piso
Lisboa

quarta-feira, março 14, 2007

Outro tipo de Fadas

Simão (e Tomás): Influências do Düss El Dwarf?

Personagens:
• Eu (como narradora)
• Mãe do Simão e do Tomás
• Simão, 6 anos
• Tomás, 9 anos (como comentador)

Cenário:
À mesa, a mãe do Simão, lembra-se que lhe trouxe um presente. Incita-o a adivinhá-lo.

Acção:
Simão (1ª tentativa; gozão): – Uma bofetada?
[Tomás (trocista): – Bem que merecias!]
Mãe do Simão: – Não!
Simão (2ª tentativa, a divagar): – Hum… um bife para o jantar?
Mãe do Simão: Nãão.
[Tomás (não resistindo): – Ainda se fosse uma pêra…]
Simão (3ª tentativa, convicto): Ah, já sei! Os olhos de um duende! De um teu doen… ai, como é que se diz?... doen...de?!
Tomás (implacável): – Doente! É doente que se diz, nabo!

terça-feira, março 13, 2007

Mesmo pirosas, quero rosas, Meu Amor!

Na foto: Laetitia Casta

... três...

Etiquetas: ,

segunda-feira, março 12, 2007

O fardo da vida

Lunata não tem esperança. Não acredita que, um dia, vá ser feliz; que encontrará um homem que a ame (e que se deixe amar por ela); que terá uma vida normal como todas as pessoas normais.
Lunata não tem fé. Perdeu-a, algures, pelo caminho, enquanto tentava crescer e aprendia a amadurecer, nesta sua vida que é eterna – não esqueçamos que é a eternidade, o feitiço deste conto de fadas.
Mas, a eternidade não é condição para o não envelhecimento. E custa saber que anos passam, que se tem quarenta, cem, dois mil anos, que se envelhece por dentro, que se mirra por fora, continuando, relativamente ao fim da vida – que é o infinito – a ser-se sempre criança. Lunata será sempre uma menina. Uma adolescente menina; uma senhora, menina; uma velhinha, menina…
E a pior sentença para alguém imortal, a mais terrível, a mais cruel de todas, é não ter fé; é ter deixado de acreditar. Pois, a vida, torna-se um fardo infinitamente pesado.

Mesmo pirosas, quero rosas, Meu Amor!

Na foto: Vanessa Paradis

Dois...

Da série: Decididamente, não entendo os homens; [e as mulheres são umas chatas]

Verdades quase absolutas (II)

Pior do que um homem inseguro, só mesmo uma mulher muito, muito, mas mesmo muito, insegura.
[E, ainda assim, fico na dúvida]

Da série: Decididamente, não entendo os homens; [e as mulheres são umas chatas]

Verdades quase absolutas

Pior do que um homem sem sentido de humor, só, mesmo, dois homens sem sentido de humor.

Percebes, agora, por que é que eu não me importo de ter asas?

Na foto: Adriana Lima (?)

sábado, março 10, 2007

Dia [quase] perfeito

Agora é só mudar para a hora de Verão e pronto, é não mexer mais, que já está!

Bacalhau por Bacalao, venha o diabo e escolha!

Se o Rodrigo elege, este aqui, como ícon do macho latino, pois, eu elejo este, que, para além dos tais pêlos no peito, tem um bigode “másculo”, um “típico chapéu lusitano” e, ora, também canta sobre bacalhaus!

Álbum de Recordações (IV)

© Imagem: Vladstudio

Lunata caçando imagens (II)

sexta-feira, março 09, 2007

Onde está Lunata?

Faz tempo que Lunata não vai ao Parque. Que não quer saber de Demiurgo. Que não pule a sua Lua. Que não me inquieta, com as suas interrogações. Que não chora, mas também não ri.
Às vezes, pergunto-me se não estará morta. Se não estará morta dentro de mim.

Por mais que isto me custe dizer… (I)

Adolf Hitler e Dr. House (Hugh Laurie)...



Separados à nascença???

Por mais que isto me custe dizer… (II)

Pequeno Saúl e Robbie Williams...

Separados à nascença???
(Bolas!)

Por mais que isto me custe dizer… (III)

(Pobre Shrek!)
Shrek e Condoleezza Rize...


Separados à nascença???

quinta-feira, março 08, 2007

Dia Internacional da Mulher

Ora, mais um exemplo de mulheres emancipadas:


Nota: aguentem os primeiros segundos em alemão que vale a pena.

Serviço Publico

A RTP fez [só] 50 anos, mas, pela gala de ontem à noite, pareceu-me já absolutamente decrépita.

quarta-feira, março 07, 2007

O Contra Ataque

Eu hoje acordei assim...

© Imagem: Ray Caesar

Preparada para vencer o inimigo: a informática; e voltar a andar confortavelmente pela web.

Finalmente, vencida!

E pronto, depois de muito resistir lá acabaram, hoje, por me obrigar, mesmo, a criar a tal da Google Account e a aderir ao novo Blogger.
O resultado: um layout do dashboard horrível; e a barra lateral do template distorcida.
Isto, para já.

terça-feira, março 06, 2007

Percebes, agora, por que é que eu não me importo de ter asas?

Na foto: Doutzen Kroes

E esta, tão douta, será que
também erra?

Errar Errare humanum est

Acabava de ler a carta que acompanhava um cartão dos cinemas UCI que me foi enviado hoje.
Para além de me tratarem no masculino – o que causa uma péssima primeira impressão, agravada por estar seguida do meu nome próprio – detectei-lhe uma quantidade considerável de erros ortográficos e de pontuação.
Ponderava enviar-lhes um mail a chamar-lhes a atenção para o impacto negativo que isto causa nos seus clientes, quando, eis, que me entra na caixa de correio um comentário de um dos meus: sim, de um de vós, senhores leitores!
Acusava-me exactamente do mesmo, e, de imediato, o meu sentido de perfeição e correcção foi “às urtigas” e, automaticamente, vencido pela minha tolerância (de orgulho ferido, diga-se).
Afinal de contas tanto me faz se me “felecitam” ou felicitam por ser espectador (ou espectadora) da UCI, ou se “errar” ou errare humanum est. O que eu quero é que não me chateiem e me dêem, mas é, os meus
pontitos.

segunda-feira, março 05, 2007

Eu hoje acordei assim...


© Fotos: Terry Richardson/ Publicidade da Sisley 2003

[também] Ser Mulher

© Foto: Terry Richardson/ Publicidade da Sisley 2003

Gostava de te oferecer, agora, as mais belas palavras de amor. Mas são de desejo as que sinto.
Queria sussurrar-tas, ternamente, ao ouvido; mas é de gritá-las, a minha vontade!
Almejava-as suaves e meigas, transparentes e lúcidas, mas são violentas, controversas e confusas as que vivo.
É que hoje, Meu Amor, não quero a tua companhia, o teu carinho, a tua compreensão. Hoje, quero [apenas] o teu sexo.

domingo, março 04, 2007

A Menina com Gatos na Cabeça… (2)

© Imagem: Ray Caesar

Sim, continuo a ser eu.

[clicar na imagem para ampliar]

sábado, março 03, 2007

Mulheres Modernas


Sim, porque no Afeganistão também há mulheres modernas, o que é que pensam?!

Problemas de Pontuação

Sabia que tinha um problema com pontos finais. Agravado quando urgia segui-los de parágrafos e travessões.
Agora descobri que tenho, também, um, com vírgulas.
É que é preciso fé para viver a vida entre orações. Mesmo quando estas são intercaladas. Ou relativas.

sexta-feira, março 02, 2007

Percebes, agora, por que é que eu não me importo de ter asas?

Na foto: Karolina Kurkova

Não é evidente, caramba?!
Já ando farta de explicar. Qualquer dia, canso-me!

E por falar em aparelho ortodontico…